Servidores do Judiciário se reuniram em assembléia nesta sexta-feira, 27, para discutir a contraproposta enviada pelo Tribunal de Justiça de Sergipe em decorrência da mobilização no último dia 17. Entre os anseios da categoria está principalmente a negociação salarial. Presidente do Sindserj, Hélcio Albuquerque
O presidente do sindicato dos servidores do Judiciário (Sindserj), Hélcio Albuquerque, diz que “a resposta do Tribunal de Justiça ao ‘Ato da Pamonha’, realizado no dia 17, foi imediata. Só que o projeto enviado não atende a categoria. Muito pelo contrário, o que foi percebido é a redução de alguns vencimentos em contrapartida dos benefícios. O projeto é um retrocesso”, diz o presidente apontando uma redução de até R$ 200,00 no nível base.
Hélcio completa que “são 1.530 filiados ao Sindserj discutindo e avaliando tanto o projeto quanto o ato de mobilização. O debate define a posição que a categoria vai tomar diante da decisão dos desembargadores. Estamos conversando para tentar rever a contrapartida deles porque até então, os interesses da categoria estão estrangulados e o projeto”, destaca.
A categoria vai continuar mobilizada e atenta às propostas, que pelos servidores, são muito ruins. Estudos mais aprofundados vão ser feitos e a discussão para a melhoria salarial vai estar entre as pautas de fóruns e assembléia.
Caso não sejam atendidas as reivindicações, outro protesto vai ser realizado como Ato da Caixa Preta. Outra assembléia está agendada para a próxima quarta-feira, 9 de julho.