Sinduscon aciona Justiça contra trabalhadores da construção civil

O Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Sergipe (Sinduscon) mantém posição de não negociar com os trabalhadores enquanto não retornarem às suas atividades e acionam a Justiça para que a greve da categoria seja considerada ilegal. A decisão foi tomada em assembléia realizada na tarde de ontem.

Dentre os argumentos colocados pelos patrões está o de que os trabalhadores não comunicaram à Delegacia Regional do Trabalho (DRT) sobre a paralisação e não publicaram a decisão de deflagrar greve em veículos de comunicação impressos. Enquanto isso, o Sinduscon está fechado para negociações com a categoria, a menos que esta volte ao trabalho.

Enquanto os trabalhadores da construção civil reivindicam um aumento de 30%, o fim do contrato de experiência, um auxílio-alimentação de R$ 100, e café da manhã servido nos canteiros de obras, a classe patronal acena apenas com 9,09% de reajuste. Além disso, a categoria reclama que tem sofrido com o baixo salário e a precariedade dos direitos sociais.

Na tarde de ontem, profissionais da área, entre pedreiros, serventes, eletricistas, dentre outros, fizeram manifestação em frente a um canteiro de obras de uma construtora, o que gerou muita confusão. O segurança da empresa fez vários disparos para intimidar os manifestantes, que ficaram revoltados com a truculência do empregado.

PERDAS – Em comparação com outros Estados, os profissionais da construção civil em Sergipe possuem uma perda salarial média de R$ 200, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintracon), Jaime Umbelino de Souza. Como exemplo, ele cita o caso do vizinho Alagoas, onde o piso salarial de um pedreiro varia de R$ 580 a R$ 720, e aqui em Sergipe fica em R$ 418. Souza lembrou ainda que o Estado tem o metro quadrado mais caro do país e o menor salário para os trabalhadores.

MOBILIZAÇÃO – A categoria deve continuar mobilizada e convocando os colegas dos vários canteiros de obras da cidade e do interior para aderir ao movimento. Em São Paulo e Salvador, os trabalhadores também pararam suas atividades.

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