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O Sinpol quer igualdade entre a categoria (Fotos: Portal Infonet) |
Na manhã desta terça-feira, 3, policiais civis mobilizados em frente ao Palácio de Despachos falaram sobre a luta dos delegados pelo reajuste e reafirmaram que todos estão incluindo na mesma carreira, e, insistem para que a Polícia Civil não seja dividida.
Desde a semana passada que os delegados de polícia estão mobilizados reivindicando 35% de reajuste salarial, mas 5% prometido em 2008, 5% do reajuste linear anual e ainda a projeção de mais 5% para o próximo ano. A reivindicação também contempla melhor condição de atendimento para a população nas delegacias e melhor estrutura para os servidores.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe (Sinpol), Antônio Moraes, afirmou que a categoria é representada pelo sindicato e que tentou conversar por duas vezes com o representante da Associação dos Delegados de Polícia de Sergipe (Adepol), mas não teve êxito. “Na primeira vez não fui recebido e na segunda vez fui mal recebido”, diz Moraes, que salienta que o Governo do Estado não pode decidir com quem vai negociar.
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Representantes estiveram mobilizados em frente ao palácio |
“O patrão não pode escolher com quem vai negociar, isso enfraquece a categoria. Não somos contra delegados de polícia, nós fazemos parte da mesma categoria. Nós somos a favor da construção de um plano de cargos e salários e achamos que um delegado deve receber equivalente a um procurador do Estado”, observa.
Antônio Moraes ressaltou que no passado existia uma disparidade de salários entre delegados e os outros servidores. “Um investigador de polícia experiente recebia 10% do salário de um delegado, isso inviabilizava a categoria. É preciso crescer juntos e não tratar diferente os iguais”, observa.
Sobre o reajuste, Moraes lembra ainda que no ano passado, os delegados tiveram 8% de aumento ao passar de anuênio para triênio. “É preciso lembra que não se trata de ciúmes, a
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A Adepol mostra o estatuto do Sinpol e diz que eles não representam os delegados |
categoria é a mesma e temos que juntos fortalecer a instituição Polícia Civil. Já foi autorizado o Conselho da Superintendência de Polícia com seis pessoas que vão elaborar um texto da lei orgânica sobre condições de trabalho e carga horária, mas até hoje a Adepol não indicou os membros da associação. Queremos uma discussão democrática”, afirma.
O presidente do Sinpol espera poder conversar informalmente com o titular da Subsecretaria de Assuntos Sindicais, Chico Buchinho.
Adepol
Em entrevista ao Portal Infonet o presidente da Associação e Sindicato dos Delegados de Polícia de Sergipe (Adepol), Kássio Viana,
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O presidente da Adepol Kássio Viana |
foi claro ao dizer que os delegados são representados pelos delegados e não por policiais civis. Kássio explicou ainda que o estatuto do Sinpol prever que o sindicado represente os agentes e escrivães.
“A Adepol representa o maior número proporcional de associados do Brasil. Dos 144 delegados, 133 são associados, o que representa 93% dos delegados. Os delegados estão sem aumento há cinco anos, já os agentes de polícia tiveram aumento em 2008. Hoje nós temos agentes ganhando igual a um delegado”, fala.
O presidente da Adepol explica ainda que o triênio foi apenas uma adequação ao que já ocorria com as outras categorias, com exceção da Defensoria Pública. “Todas as outras categorias recebiam triênio, o que foi feito foi uma igualdade com as outras categorias, apenas uma adequação e não aumento”, reafirma.
Kássio Viana também questiona. "O repórter não pode negociar o salário do editor, por isso, quem negocia salário de delegado é delegado", finaliza.
Por Kátia Susanna
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