Sinpol realiza passeata contra a PGE

Antônio Moraes diz que a luta não é contra o governo

O Sindicato da Polícia Civil de Aracaju (Sinpol) realizou na manhã dessa segunda-feira, 8, uma passeata que teve como destino a Assembléia Legislativa de Sergipe. De acordo com o vice-presidente do sindicato Antônio Moraes, o objetivo da passeata foi pedir o apoio da população e sensibilizar os agentes políticos contra a Procuradoria Geral do Estado (PGE), para que 44 policiais sejam novamente enquadrados na polícia.

“Não se trata de trem da alegria, são servidores que já estão na atividade há mais de 25 anos. Tem pessoas que estão a beira da aposentadoria e, no entanto, não foram devidamente reconhecidas pelo Estado”, pontuou Antônio Moraes.

O vice- presidente também pontuou que a luta do sindicato não é contra o governo. “A luta é contra o Estado, porque a PGE em 2008, contrariando a suas convicções, opinou pelo não

Policiais realizaram passeata
enquadramento dos atuais 44 como também pelo desenquadramento das 372 pessoas”, relatou Moraes.

Antônio Moraes ainda ressaltou que Procuradoria Geral do Estado está sendo contra os policiais civis. “A mesma PGE que é contra os policiais civis foi a mesma PGE que defendeu os oficiais R2 da polícia militar, em situação semelhante, pois não entraram por concurso. A PGE que hoje ataca foi a que defendeu os defensores públicos também não concursados a mais de trinta anos. Essa mesma PGE está nesse momento defendendo em Brasília os auditores técnicos do fisco estadual” pontuou.

O vice-presidente explicou que o sindicato não é contra as outras categorias, mas estão apenas

Policiais prepararam diversas faixas solicitando apoio da população
buscando regularizar uma situação consolidada há anos. “ Nós somos a favor das bandeiras da polícia militar e defensores públicos.

“Não há espaço político para se discutir lei orgânica na polícia civil, não há espaço para se discutir nenhum assunto sem se resolver isso e esse não é um entrave político partidário, isso não é culpa do Governador Marcelo Déda, não é culpa do ex-governado João Alves, nem culpa de Albano ou Valadares que passaram pelo governo, é culpa de um órgão público na figura da PGE que infelizmente está disseminando a insegurança jurídica e a instabilidade nas relações”, finalizou Antônio Moraes.

A reportagem do Portal Infonet tentou contato com a assessoria de comunicação da PGE para falar sobre as acusações dos policiais, mas até o fechamento da matéria não obteve êxito.

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