Reajuste R$3,00 R$1,40 R$1,70
A partir de abril a tarifa de táxis de Aracaju sobe para R$3,00 nos táxis sem desconto e R$2,70 nos com desconto. O Conselho Administrativo da Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) aprovou o reajuste na manhã dessa sexta-feira, 14, que já foi repassado para homologação do prefeito, Edvaldo Nogueira. Para os taxistas, o reajuste deve compensar os constantes aumentos do Gás Natural Veicular (GNV).
C/ Desconto S/ Desconto Tarifa Band.1km/h Band.2 km/h Hora Parada
Os valores de Km/h sobem para R$1,40 na bandeira 1 e R$1,70 na bandeira dois para os veículos sem desconto, e R$1,30 e R$1,60, respectivamente, para os veículos com desconto. Os valores equivalem a um reajuste de aproximadamente 11%, valor acordado com o Sindicato dos Taxistas (Sintax).
“O reajuste nada mais é do que uma recuperação pelos sucessivos aumentos do GNV. A gente também entende que uma tarifa alta prejudica a população”, diz João Barbosa, presidente do
Sintax. O último aumento da tarifa aconteceu em fevereiro de 2007, e durante esse tempo o preço do Gás Natural já teve quatro reajustes.
Para o taxista Jonatas Moura o aumento era necessário, mas ele esperava que fosse maior. “Eu achava que iria para R$3 com desconto e R$3,30 sem desconto”. Já o profissional Ari Menezes sugere que se instale uma só tarifa. “Seria muito melhor pra gente se houvesse uma taxa só em Aracaju”, fala o profissional.
Aferição
Após a definição do reajuste, a aferição do Inmetro nos taxímetros deve voltar. O gerente executivo de metrologia , Miguel Ângelo, explica que está estudando uma forma dos taxistas que já fizeram a aferição não pagarem por um novo procedimento. “Quando eu for oficiado sobre o aumento da tarifa pela SMTT, vou conversar para tentar uma forma de não prejudicar quem já faz a aferição”, explica.
A nova tabela de datas para aferição dos taxímetros deve ser publicada na semana que vem. A cada aferição os taxistas pagam uma quantia de R$30,00 ao Inmtero, e com o reajuste ainda pagam a quantia de R$80,00 para as oficinas autorizadas regularem os taxímetros.
Por Ben-Hur Correia e Carla Sousa