Moradores e comerciantes que residem na rua Cláudio Batista, no bairro Santo Antônio, participaram de uma audiência na manhã desta quinta-feira, 5, no Ministério Público do Estado (MPE) para buscar medidas que resolvam os problemas acarretados pela mudança da circulação de veículos que ocorreu na via. Um monitoramento será feito pela Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) nos próximos 30 dias, para avaliar, junto a população, os impactos no local após as alterações na via.
“Vamos fazer um monitoramento durante os 30 dias para avaliar os impactos da modificação, inclusive eu irei in loco, no horário de pico de movimento, para olhar os impactos positivos e negativos e todas as reclamações da comunidade. A partir desse monitoramento, faremos uma avaliação da situação”, explica Eduardo Matos, promotor de justiça, que esclareceu que o estudo vai comprovar se há ou não problemas. “A função administrativa cabe a prefeitura, cabe a nós fiscalizar e se acaso a obra estiver divergindo do padrão legal, nós vamos judicializa a matéria”, pondera.
Desde que a via deixou de ser mão dupla e passou a ser sentido único, os moradores contam que os itinerários de ônibus aumentaram e não atendem as necessidades locais, que os táxis lotação não passam mais na via, a parada de ônibus mudou e hoje fica em um local que deixa o passageiros mais vulneráveis, dentre outras situações, que segundo os moradores, pioraram a mobilidade da população.
“Mudanças geram impacto, mas nós percebemos que o grande impacto foi na população, nas pessoas que mais precisam, que pegam ônibus, que são pessoas idosos, pessoas doentes. Teve fluidez na via, nunca negamos isso, não somos contra o hospital, o que nós queremos é dialogar, queremos que a SMTT faça esse levantamento do pós mudança junto a população. E nosso principal objetivo é o retorno da mão dupla”, diz Gabriela Torres, moradora da rua Cláudio Batista.
Monitoramento
O MPE pede que no monitoramento que será feito durante os 30 dias, a SMTT avalie todas as reclamações da população, fazendo um estudo dos impactos positivos e negativos após a mudança realizada na via. De acordo com a SMTT o estudo já foi realizado, e não há registros de reclamações de moradores na ouvidoria do órgão.
“O estudo já foi realizado, temos estatísticas, nós vamos munir desses documentos, preparar o dossiê para ser entregue no prazo solicitado pelo promotor de justiça”, diz Diego Carvalho, coordenador de sinalização da SMTT.
Por Karla Pinheiro
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