O Instituto Brasileiro de Geografia e Estastística (IBGE) estima que, em Sergipe, 23,8% dos nascidos em 2007 não foram registrados até o fim do primeiro trimestre de 2008. Apenas Piauí (33,5%), Alagoas (30,3%) e Bahia (24,5%) possuem indicadores piores na Região Nordeste.
Os dados fazem parte da Estatística do Registro Civil, divulgada hoje, 4, pelo IBGE. A pesquisa anual feita junto a cartórios de todo o país, tem por objetivo investigar dados sobre registros de nascimento, óbito, casamentos, separações judiciais e divórcios.
No Brasil, o número de sub-registro de nascimentos teve uma redução de 9,7 pontos percentuais desde 2000, quando o sub-registro no país era de 21,9%. Em Sergipe, contudo, a redução foi de somente 0,8% desde então. Em relação a 2006, inclusive, em vez de cair, a estimativa de sub-registro aumentou em quase dois pontos percentuais (de 21,9% para 23,8%). O sub-registro dificulta a utilização dos dados do Registro Civil como indicadores demográficos consistentes (utilização para o cálculo da taxa bruta de natalidade e taxa de fecundidade.
Quem não tem o registro realizado pouco tempo após o nascimento, pode acabar fazendo-o posteriormente. São os chamados registros extemporâneos. No ano passado, de todos os registros de nascimento realizados em Sergipe, 10,7% deles foram extemporâneos, ou seja, de pessoas que não nasceram em 2007.
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