Sobre o assunto da extinção da Emsetur

O secretário de Turismo, Pedrinho Valadares, levou, a semana passada, ao governador João Alves Filho, um pedido no mínimo polêmico: solicitou que, na reforma administrativa (organizada por uma fundação chamada Dom Bosco) a ser enviada a Assembléia Legislativa, incluísse pura e simplesmente a extinção da Emsetur – Empresa Sergipana de Turismo. Há algum tempo, neste mesmo noticiário, revelamos que não eram boas as relações do secretário de Turismo com a Empresa. Veio o desmentido do qual demos a devida divulgação. Mas, hoje se sabe que Pedrinho Valadares não vê com bons olhos o trabalho da Emsetur. O que ocorre, na verdade, é que existem dois órgãos – a Secretaria e a Empresa – executando um mesmo trabalho. A Setur ganhou força porque o seu titular seria o candidato do PFL a prefeito da capital e era preciso, portanto, mostrar serviço. Agora que não existe mais essa situação, certamente deve ter passado pela cabeça do governador a fusão dos dois órgãos. Eis aí a solução: fusão dos dois órgãos. Agora acabar a Emsetur – uma empresa com mais de 30 anos de serviço prestado ao Estado, com mais de 80 servidores que estão naturalmente apreensivos com a noticia de sua extinção – parece-nos um absurdo incomensurável. Por Ivan Valença

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