Ao ser morto, Luiz Carlos dos Santos estava com a camisa da polícia civil (Foto: Grupo Infome Maruim/SE) |
O agente Luiz Carlos dos Santos, 49 anos, morto a tiros dentro da Delegacia de Itabaiana, era servidor público lotado no Departamento Estadual de Infraestrutura Rodoviária de Sergipe (DER/SE) e estava à disposição da Secretaria de Segurança Pública (SSP) em desvio de função.
No momento do crime, a informação passada pelas polícias civil e militar era de que Luiz Carlos era policial, uma vez que ao ser morto, o mesmo trajava uma camiseta com o emblema da Polícia Civil.
Durante conversa com o Portal Infonet na manhã desta terça-feira, dia 2 de junho, o delegado geral da Polícia Civil, Everton Santos, membro da Secretaria de Segurança Pública (SSP/SE), reconheceu que o agente estava em desvio de função e que eventualmente dirigia viaturas.
“Na verdade ele estava aqui desde 2009. Ele foi requisitado do DER para a Polícia Civil para trabalhar no sistema administrativo. A delegacia não é feita só de delegados e policiais, ela tem estagiário, primeiro emprego, merendeira e agente administrativo. Então a função dele era agente administrativo que seria ali trabalhar em balcão, atendendo o público, ele não usava arma, não fazia diligência, não prendia, ficava ali auxiliando os policiais na parte interna da delegacia, agora ocasionalmente dirigia viaturas e esse desvio de função não é só dele”, garante Everton.
Para Everton Santos, somente por meio do concurso público é que o quadro dos agentes desviados de função poderá ser revertido. “Temos outras pessoas também que são requisitados de outros órgãos e termina vindo para cá para a Polícia Civil e confundem essa função administrativa com a função de policial. Com o concurso público, a gente vai preencher nossos espaços e quem for de desvio de função vai ser devolvido aos seus órgãos de origem”, garante.
Relembre
Luiz Carlos dos Santos foi alvejado e morto a tiros por Marcio Santos Modesto, 27 anos, dentro da delegacia de Itabaiana. O suspeito se deslocou até a delegacia na tentativa de resgatar o ex-presidiário Alisson Erick de Araujo que matou a tiros Diego Pereira no dia 1 de junho, dentro do forródromo de Areia Branca.
Por Aisla Vasconcelos
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