Suspeito confessa assassinato de sargento da PM

Dênis confessa crime em depoimento na Divisão de Homicídios (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)

A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) não tem dúvida que três homens articularam e praticaram o assalto, que culminou com o assassinato do sargento Sílvio Diógenes dos Santos, crime ocorrido durante assalto na noite da terça-feira, 17: Alessandro Nunes Melo, 21, e Michael Douglas dos Santos [ambos morreram em suposto confronto com a polícia na quarta, 18, em Aracaju] e Dênis de Moura Santos, 19, que teria atuado como condutor do veículo, um Corsa Sedan Prata usado para a prática do crime, e seria o único sobrevivente daquela ação criminosa.

A cúpula da SSP envolvida na operação concedeu entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, 19, para apresentar os produtos apreendidos e fornecer detalhes da operação. Dênis de Moura confessou a autoria do crime. Segundo o delegado Alessandro Vieira, que comandou as investigações, Dênis revelou, em depoimento na Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que o trio teria consumido drogas antes, numa “boca de fumo” no Bugio, comandada por Alessandro e, posteriormente teriam saido no veículo com o objetivo de assaltar algum restaurante.

Cúpula da SSP reúne jornalistas para revelar detalhes da operação

Eles teriam passado por três vezes, sondando o ambiente onde estava o policial militar acompanhado do filho, um adolescente de 16 anos, que também ficou ferido por um projétil, para depois agir. O primeiro a ser localizado naquela operação desencadeada ainda na madrugada da quarta-feira, 18, segundo o delegado Alessandro Vieira, teria sido Dênis, que estava em uma residência no bairro América, com o veículo usado para a prática do assalto.

A partir da prisão do primeiro suspeito, a polícia identificou a ‘boca de fumo’ no Bugio, onde estavam Alessandro e Michael. Neste local, havia um terceiro homem, que seria usuário de droga e não teria tido participação no assalto. Mas, segundo o delegado, sabia do crime e a consequente morte do PM, que teria sido “motivo de ostentação” para o grupo, acusado de cometer outros assaltos em Aracaju.

Nesta operação, os dois suspeitos, conforme a versão da polícia, teriam tentado fugir da casa onde funcionava o ponto de comercialização de droga, ocorreu troca de tiros e os dois acabaram baleados. Na operação, a polícia recuperou a pistola ponto 40 do policial assassinado. A arma, conforme a polícia, teria caído no chão no momento em que o sargento teria tentado neutralizou os assaltantes e foi roubada.

Alessandro: eles tentaram raspar numeração de arma do PM

“Eles [os criminosos] já estavam tentando raspar a numeração da arma”, contou o delegado. A polícia constatou que os assaltantes ainda dispararam a pistola do PM no local do assalto e, posteriormente, teriam postado fotografias ostentando a arma em redes sociais. Além desta arma, foram apreendidos o revólver de calibre 38, supostamente utilizado para cometer o assalto e na troca de tiros com a polícia, além de quatro aparelhos de telefones celulares, cerca de 40 pacotinhos contendo maconha, que estariam embaladas para comercialização, um cachimbo utilizado para o consumo de crack e munição variada.

Por Cássia Santana

Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B

Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais