Suspeitos mortos em operação em Cristinápolis são identificados

(Foto: SSP)

A Polícia Civil de Sergipe divulgou a identificação dos suspeitos que foram mortos em uma operação na manhã desta quarta-feira, 29, em Cristinápolis, que teve o objetivo de desarticular uma associação criminosa especializada em homicídios, tráfico de drogas e assaltos.

Durante a ação policial, foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão, um deles no Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan) e dois mandados de prisão. Sete investigados ligados a uma facção criminosa morreram em confronto com a polícia e dois suspeitos foram presos.

Os investigados que entraram em confronto foram identificados como Mayke Reis Souza (com passagem por tráfico de drogas); Edemilson Santos da Costa (homicídio); Denisson Batista Silva (roubo, homicídio e tráfico de drogas); Eduardo Pinto Primo (tráfico de drogas); Roberto Pinto Primo (drogas e homicídio); Henrique da Silva Santos (drogas e roubo); e Valdeir Luiz Santos (tráfico e violência doméstica). Os presos são Tatiane Conceição Oliveira e Anderson Bispo dos Santos.

De acordo com o delegado Josenildo Brito, que esteve à frente da investigação, os trabalhos tiveram início a partir de uma denúncia anônima, que apontava o presidiário de prenome Michel como líder de um grupo envolvido nos crimes de tráfico de drogas e homicídios, ocorridos no município de Tomar do Geru.

O procedimento investigativo apurou que Michel Silva Pena, que também foi alvo da ação desta quarta, 29, comanda um grupo criminoso atuante na região de Tomar do Geru, que tem sua origem no município de Barra dos Coqueiros, mas com ramificações em Cristinápolis e na região geruense.

A Polícia Civil levantou que a disputa por domínio territorial ocorre entre um grupo criminoso situado na Barra dos Coqueiros, liderado por Michel, e outro grupo criminoso do conjunto Parque dos Faróis, em Nossa Senhora do Socorro, comandado por outro suspeito. O atrito tem gerado acirrada rivalidade entre os subgrupos criados dentro do crime, causando conflitos armados e violentos, inclusive no Sul do estado.

De acordo com os levantamentos policiais, Michel encontra-se preso por ter praticado um latrocínio que vitimou o então policial militar Nabal Gomes Menezes, na zona rural de Tomar do Geru, há cerca de seis anos.

As investigações também mostraram que existem fortes indícios de que um homicídio consumado e outros cinco tentados, ocorridos nos meses de agosto, setembro, outubro e novembro do corrente ano, em Cristinápolis, tenham sido praticados em razão da disputa pelo controle de pontos de vendas de entorpecentes e do comando da facção de Michel.

Com informações da SSP/SE

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