O Oceanário de Aracaju já conta com a presença de uma tartaruga marinha albina. O animal, que também é conhecido como tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), está em quarentena e logo poderá receber a visita de sergipanos e turistas. Segundo o projeto Tamar, o albinismo é uma característica de origem genética, em que os genes responsáveis pela produção de melanina (pigmento que dá a cor à pele e aos olhos), não funcionam direito.
O projeto Tamar explicou que em dezembro de 2014, nasceu um ninho de tartarugas-cabeçuda (Caretta caretta) com 118 filhotes, na Praia do Gargaú, em São Francisco do Itabapoana, no Rio de Janeiro, sendo que 8 dos filhotes eram albinos. Hoje, com pouco mais de 6 anos de vida, as tartarugas albinas podem ser conhecidas nos Centros de Visitantes da Fundação Projeto Tamar na Praia do Forte/BA, no Oceanário de Aracaju/SE e no Centro de Visitantes da Base de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Na Praia do Forte e em Ubatuba, foram criados recintos especialmente para estas tartarugas”, explica.
Uma curiosidade sobre o animal é que para nascer um filhote albino é necessário que tanto quanto a mãe tenham genes para esta característica, mesmo que eles não sejam albinos. “Isto ocorre porque para cada característica herdada geneticamente, temos dois genes (um par), um recebido da mãe e outro recebido do pai. Ainda que um gene não funcione bem para coloração, temos um segundo gene do par produzindo melanina e, portanto, os pais costumam ter coloração típica da espécie”, resume.
A visita à tartaruga marinha albina ainda não é permitida, mas o Oceanário de Aracaju está funcionando de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h. O contato é feito por meio dos telefones (79) 3243-3214 e 999493107.
Por João Paulo Schneider com informações do Projeto Tamar/SE
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