Terceirizados da Petrobras fazem paralisação

Representantes do Sindipetro falam em nome da categoria (Fotos: Poral Infonet)
A greve dos petroleiros terceirizados da Petrobras teve início na manhã desta quarta-feira, 24. A classe se concentrou em frente ao portão principal da Unidade de Processamento de Gás Natural da Petrobras (UPGN). Os petroleiros reclamam de uma série de irregularidades. Entre as principais estão a adequação da tabela salarial; pagamento das horas extras de 100%; aviso indenizado; bonificação de parada; melhoria no lanche; auxílio transferência; fornecimento da cópia do contrato de trabalho e pagamentos das verbas rescisórias.

Segundo o dirigente do Sindicato dos Petroleiros de Sergipe (Sindipetro), Jomar Nascimento, o sindicato já enviou uma pauta a Petrobras com as principais reivindicações dos petroleiros. “Estamos aguardando um posicionamento da Petrobras sobre as nossas reclamações”, frisou, complementando que o Sindipetro tem o objetivo de auxiliar a classe nessa negociação, pois a instituição conhece todos os riscos inerentes a esta profissão. “Estamos tentando abrir um canal de interlocução entre a Petrobras, as empresas contratantes e os trabalhadores”, afirmou.

Luiz Roberto esclarece a paralização
O assessor de comunicação da Petrobras, Luiz Roberto Dantas, disse que nenhuma documentação foi entregue à Petrobras e que a empresa não tem nenhum envolvimento entre as contratantes e os trabalhadores. “Um contingente mínimo está fazendo essa paralisação que não interfere no processo de desenvolvimento do trabalho. A Petrobras não é responsável por essas contratações e sim as empresas”, relatou.

Luiz Roberto confirmou ainda que a Petrobras já se reuniu com os proprietários de cada empresa, e solicitou que os trabalhadores que estão parados sejam substituídos imediatamente, sob risco de penalidade. “A empresa já entrou com uma ação judicial e está tentando negociar com os trabalhadores, caso não haja negociação, alguns funcionários serão substituídos”, disse.

O terceirizado Valto apóia a reivindicação

Para Gildo Pereira diretor do Sindipetro, a Petrobras se exime da responsabilidade sobre os questionamentos dos trabalhadores. “Entregamos pessoalmente o requerimento a Petrobras com as notificações que foi protocolada e assinado pela empresa. Queremos que seja feito um acordo de salários para que os trabalhadores possam ter os seus direitos garantidos”.

O terceirizado Valto Pinheiro de Souza apóia a reivindicação e pede o cumprimento do que foi esclarecido na hora da contratação. “Estamos ganhando menos do que a tabela, a empresa quando nos contratou fez outras propostas”, destacou.

A Petrobras, através da Unidade de Operações de Exploração e Produção de Sergipe e Alagoas, informa que as atividades da Parada de Manutenção Geral da Unidade de Processamento de Gás Natural(UPGN – TECARMO) prosseguem normalmente, apesar do movimento grevista de alguns trabalhadores da empresa TENACE. Participam da Parada 1200 trabalhadores revezando em dois turnos. Destes, 455 são da TENACE, com 120 participando do movimento grevista. A Petrobras já solicitou à TENACE que adote as medidas cabíveis para a solução imediata, para que não ocorram atrasos nas atividades contratadas.

A matéria sofreu acrécimo às 15h24 para acréscimo de informações da Petrobras, enviadas pela assessoria de comunicação.

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