Foram ouvidas durante toda manhã desta quinta-feira, 25, as testemunhas de acusação no processo contra os 21 militares da Companhia de Policiamento Turístico (CPTur) que se recusaram a dirigir as viaturas em fevereiro deste ano por não possuírem o curso de direção de emergência. Na época do episódio, as viaturas ficaram paradas na sede da CPTur (Fotos: Arquivo Infonet)
Um tenente-coronel, um tenente e dois sargentos confirmaram que os policiais receberam a ordem, mas se recusaram a dirigir. “Mas essa é uma reação normal, porque a legislação de trânsito não pode ser descumprida pelos militares da mesma forma que não pode ser descumprida por um cidadão comum. O regimento militar prevê que se os superiores ordenam algo que descumpra a legislação eles podem se recusar a cumprir”, explanou o advogado.
Damasceno lembra que desde o episódio apenas um curso foi realizado entre os PMs e que pelo menos 80% deles ainda dirigem as viaturas sem a devida capacitação. “Não há na corporação nem mesmo um quadro de motoristas. Eles são escolhidos aleatoriamente. Mas o curso ensina coisas básicas do cotidiano, deixa o militar preparado para situações de emboscada e perseguição”, exemplifica. Marlio Damasceno diz que PMs não receberam capacitação para dirigir
A partir de agora a defesa tem cinco dias para arrolar as testemunhas, depois será marcada a audiência quando elas serão ouvidas. Se condenados os militares podem levar uma pena de dois a quatro anos. Alguns deles temem a expulsão da PM.
O Portal Infonet entrou em contato com a assessoria de comunicação do Comando da PM, mas até o fechamento da matéria ninguém foi encontrado.
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