Testemunhas são ouvidas sobre caso dos falsos DNA”s

Priscila Ordoñez (de preto com a mão tentando esconder o rosto)
Na manhã desta quarta-feira, 19, a juíza criminal Jumara Porto ouviu três testemunhas do caso de falsificação de exames de DNA. Priscila Ordonez, a farmacêutica acusada de emitir laudos de paternidade sem realizar os exames, esteve na audiência somente para ouvir as testemunhas. Com os depoimentos se encerra uma etapa do processo, que agora segue para organização das provas colhidas e julgamento.

Durante os depoimentos as testemunhas, pessoas do convívio de Prisicila, foram questionadas pela juíza, pelo advogado de defesa, Saulo Eloy e pela promotora do Ministério Público Estadual, Cristina Brandi. A defesa insistiu em questionamentos sobre a conduta de Priscila antes e depois da cirurgia de redução de estômago feita em 2007. Os advogados perguntavam se as testemunhas haviam notado mudanças em seu comportamento.

Priscila não fez declarações e evitou as câmeras
A defesa se concentrou em questionamentos sobre a conduta profissional de Priscila, perguntando se ela comentava sobre o trabalho que fazia ao Ministério Público Estadual. De acordo com a promotora Cristina Brandi as testemunhas ouvidas hoje não acrescentaram novidades ao caso. “Os exames de DNA que Priscila fez para o MPE foram antes da cirurgia de redução do estômago”, comentou a promotora. Neste caso, a mudança de comportamento após a cirurgia, insinuada pela defesa, não deve ser levada em consideração.

Exames falsificados

Até agora o MPE refez 98 exames que haviam sido feitos por Priscila, e 63 tiveram resultados diferentes dos inicialmente emitidos. Algumas famílias ainda procuram o órgão para resolver os problemas iniciados com os laudos errados. “O que ela (Priscila) provocou nessas famílias foi muito cruel”, lembra a promotora.

Os promotores públicos entraram com novo pedido de prisão de Priscila, que está solta desde dezembro de 2007. A promotoria espera um parecer do Supremo Tribunal de Justiça antes do julgamento final. O advogado de defesa não quis se pronunciar, e diz que falará somente através dos autos do processo. Priscila saiu do Fórum Gumercindo Bessa também sem falar com a imprensa e evitando as câmeras.

Por Ben-Hur Correia e Carla Sousa

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