O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, Carlos Alberto Sobral, respondeu as declarações do advogado do ex-conselheiro Hildegards Azevedo, Carlos Alberto Menezes, que o acusa de dar informações desqualificadas e, destroçar os nervos do seu cliente e familiares. “Minha obrigação foi apurar os fatos propor a abertura de tomada de contas”, rebateu o conselheiro. Carlos Alberto Sobral
Um relatório do TCE apurou a compra superfaturada de computadores feita pelo órgão. Foi constatado que houve um superfaturamento de mais de 260%. “Houve superfaturamento isso está comprovado. Quem é o responsável? Quem só pode dizer é a tomada de contas que foi aprovada pelo pleno por unanimidade”, argumentou Carlos Alberto Sobral.
Segundo o conselheiro, o gestor da época era Hildergards, mas se existe culpabilidade ou não dele no caso caberá ao pleno decidir. “Tem que ver a responsabilidade de cada um e isso não cabe a mim… há evidências de provas constatadas pelo Ministério Público”, disse Carlos Alberto Sobral.
As denúncias de superfaturamento na compra de computadores surgiram no final do ano passado logo depois da saída do então presidente do Tribunal, Hildegards Azevedo Santos. De acordo com as denúncias, o ex-conselheiro teria pago adiantado o valor de R$ 2,6 milhões pela compra de materiais de informática e contratação de serviços. Depois da entrega dos equipamentos ficou constatado que os computadores estavam sem peças essenciais para seu funcionamento e teriam sido comprados muito acima do valor de mercado.