Torcidas organizadas ameaçam manifestação

QCG orienta manifestantes (Foto: Arquivo Infonet)

A Polícia Militar já definiu a estratégia para impedir a infiltração de grupos violentos na manifestação do Movimento Não Pago a ser realizada na tarde desta quinta-feira, 20, em Aracaju. De acordo com informações do major Paulo César Paiva, chefe da 5ª seção da PM, o grupo de inteligência da Polícia Militar identificou a articulação de torcidas organizadas para um confronto durante a manifestação desta quinta-feira.

Segundo o major, a PM está trabalhando para identificar os integrantes destas torcidas organizadas que pretendem se infiltrar na manifestação para desarticulá-los e impedir o suposto confronto. Ao meio-dia, a cúpula da Segurança Pública esteve reunida com o governador em exercício, Jackson Barreto, em encontro que ocorreu a portas fechadas para tratar da questão.

Só no final da reunião, o governador em exercício recebeu os jornalistas, que aguardavam no Palácio de Despachos, para dizer que a manifestação terá tratamento como direito constitucional da população brasileira. “Sou de uma geração que deu os melhores anos das nossas vidas pela democracia e quero aplaudir a iniciativa daqueles que estão lutando por melhores condições de vida e de trabalho”, considerou.

A expectativa é que haja um movimento pacífico. “Recomendamos a todos que queremos paz de um lado e queremos paz do outro e acreditamos que será uma manifestação democrática, de paz e da luta e organização do povo por melhores dias, por melhores condições de trabalho”, considerou o governador.

Para evitar possíveis confrontos, segundo o major Paiva, os pelotões da Tropa de Choque e da Rádio Patrulha ficarão de prontidão nos respectivos postos de trabalho e só sairão se ocorrer indícios de manifestações violentas. Pela manhã, o coronel Maurício Iunes, comandante geral da PM, se reuniu com cerca de 12 lideranças do Movimento Não Pago para orientá-los.

Segundo Paiva, os líderes demonstraram interesse em realizar uma manifestação pacífica e foram orientados a evitar uso de capuz ou camisas para cobrir o rosto. “O uso de capuz ou de camisas para cobrir o rosto é uma predisposição a ações ilícitas”, explica o major.

Por Cássia Santana

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