Torre confirma que nenhum resíduo é tratado antes do descarte

Após sete dias de matéria publicada a Torre Empreendimentos Rural e Construção LTDA responde a entrevista do Portal Infonet. Leia conteúdo na íntegra do e-mail enviado.

“A TORRE EMPREENDIMENTOS RURAL E CONSTRUÇÂO LTDA., vem respeitosamente, fazendo referência a reportagem “Lixo: Empresa vai tratar resíduos de saúde”, encaminhar as informações a seguir:

Como foi noticiado durante esta semana, existem 4 (quatro) empresas em Aracaju que fazem a coleta dos resíduos das diversas unidades de saúde, públicas ou privadas de nossa capital. A TORRE possui contrato com a Fundação Estadual de Saúde, desde março deste ano, para fazer, nas unidades sob sua responsabilidade, sendo 5 (cinco) na capital e 9 (nove) no interior, todo o processo que a lei determina, desde a coleta até a disposição final dos RSS.

O tratamento por autoclavagem dos resíduos com risco biológico é feita numa unidade de nossa propriedade localizada no bairro Santa Maria que está licenciada desde 2008, com utilização mínima, pois nenhum proprietário ou gestor das unidades de saúde desta capital, pública ou privada, quis contratar seus serviços. Após este tratamento o resíduo é transportado para um aterro sanitário situado no estado da Bahia. Os resíduos de risco químico e peças de amputação são coletadas e enviadas para incineração em Maceió/AL.

No entanto, para que este processo seja efetuado, as unidades hospitalares têm que fazer a separação dos seus resíduos, risco biológico, risco químico, peças de amputações e comuns, armazenando-os em sacos plásticos de diferentes coloração para que possamos dar o tratamento determinado por lei.

Segundo informações do HUSE, após visita técnica e notificação encaminhada pela TORRE no final de junho, aquela unidade hospitalar, por falha do fornecedor de sacos plásticos e da empresa que manuseia internamente seus resíduos, não estava havendo a separação armazenando todo tipo de resíduo em sacos de cor branca e depositados no mesmo depósito. Como não podíamos identificar qual tipo de resíduo estava em cada saco, informamos ao HUSE da impossibilidade de efetuar-se o tratamento daqueles resíduos e que iríamos destiná-los à vala séptica localizada no aterro controlado no bairro Santa Maria, até a solução do problema. Quando a reportagem do FANTÁSTICO filmou estávamos fazendo exatamente como descrito e informado ao HUSE.

Ocorre que esta prática não é uma exclusividade da TORRE. Nós e todas as outras empresas do ramo, coletamos e transportamos para aquela vala todos os resíduos das unidades de saúde públicas ou privadas (com exceção das de responsabilidade da FES), pois nenhum resíduo é tratado antes do descarte por não haver uma cobrança dos órgãos de fiscalização.

A reportagem serviu como alerta às autoridades competentes para um fato que acontece e que todos têm conhecimento, que acreditamos na sua inibição haja vista as posições tomadas pelo Prefeito desta capital e demais autoridades personagens desta polêmica.
Colocando-nos a disposição para novos esclarecimentos que se façam necessários, solicitamos a publicação desta resposta.

Cordiais saudações,
José Carlos Dias da Silva
Gerente de Contratos”

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