Trabalhadores da Construção Civil fazem novo ato

Trabalhadores fecharam a via e realizaram um ato (Fotos: Portal Infonet)

Centenas de trabalhadores da Construção Civil lotaram o Parque Teófilo Dantas e fecharam o acesso pela frente do antigo prédio da Prefeitura de Aracaju, onde realizaram um ato. Em greve há nove dias, a categoria continua lutando por 13% de reajuste salarial, auxílio cesta básica no valor de R$ 150 e Plano de Saúde.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil em Sergipe, Raimundo Luis Reis, inicialmente a categoria reivindicava 15%, mas após reunião na Superintendência Regional do Trabalho (SRT) na última sexta-feira, 17, foi dada a contraproposta de 13%.

“Na reunião da última sexta-feira, os representantes da classe patronal fizeram a proposta de 8%. Nós levamos para os trabalhadores que não aceitaram e decidiram continuar com o movimento, lutando pela contraproposta do sindicato que é de 13%. Hoje (21) estamos completando nove dias corridos da data em que iniciamos o movimento”, esclarece o sindicalista Raimundo Luis.

Força Sindical

A praça da Catedral ficou lotada

Discordando da continuidade da greve dos trabalhadores da construção civil, o presidente da Força Sindical em Sergipe, Willian Roberto Cardoso Arditti, emitiu uma nota nesta terça-feira, destacando que “a Força Sindical não comunga ou compartilha com atitudes que trazem ou possam trazer prejuízos de quaisquer espécie aos trabalhadores, sejam aqueles filiados aos seus Sindicatos ou não”.

“Fechamos acordo com o patronal que julgamos ter sido excelente, tendo neste obtido ganhos significativos. Para o servente que sempre ganhou salário mínimo passou o salário para R$ 690, além de ter sido qualificado o ‘Betoneiro’, este que recebia salário mínimo legal e passou a receber R$ 900, ou seja, um gigantesco reajuste de 38,4%, e, para os demais trabalhadores, reajuste na ordem e 8%, sem falar na inserção da obrigação ao patrão de pagar cesta básica no valor de R$ 50. E não haveria desconto dos dias parados bem como retaliações por parte das empresas aos trabalhadores que participaram do movimento paredista”, enfatiza.

Sindicalistas conversam com a categoria

O presidente da Força Sindical disse ainda que “os trabalhadores decidiram por continuar com o movimento grevista para atender interesses políticos e de pessoas outras que se aproveitam desse momento para verificar vantagem sem levar em conta o real interesse da categoria”.

Por Aldaci de Souza

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