Trabalhadores da Fafen ameaçam entrar em greve

Trabalhadores realizaram um ato na porta da fafen (Fotos: Ascom Sindipetro)

Funcionários que trabalham na Fafen Sergipe realizaram um ato na manhã desta sexta-feira, dia 31. A categoria paralisou as atividades por duas horas para protestar contra a privatização da Fafen e cobrar melhorias para os funcionários, além do retorno às atividades de Edielson Vieira dos Santos, o Miudinho, que foi demitido em dezembro de 2014.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores Petroleiros nos Estados de Sergipe e Alagoas (Sindipetro/SEAL), Gildo Francisco Pereira, o sindicato pede a recondução do funcionário ao cargo, de forma imediata.

”Temos um trabalhador terceirizado da empresa MCE que há sete meses foi demitido por questões políticas, já que faz parte da direção do Sindipetro. Após atos e paralisações, conseguimos nos reunir com a direção da empresa que voltou atrás da decisão, porém a empresa informou que ele voltaria dia 8 de julho, só que dia 1º de julho, a empresa informou que ele entraria de férias o que acabou ontem, mas hoje ele não retornou ao trabalho. Fizemos reunião com os interlocutores da empresa e o gerente da empresa garantiu que na terça-feira, o colega irá retornar as atividades, mas vamos aguardar”, conta.

Trabalhadores votam pelo estado de greve 

Ainda durante o ato, os trabalhadores realizaram uma assembleia e votaram pelo estado permanente de greve, sendo que a greve poderá ser decretada a qualquer momento.

“Hoje fizemos uma assembleia com os funcionários do administrativo e os terceirizados que aprovaram por unanimidade o estado de greve porque queremos melhorias para os trabalhadores. Somos contra a privatização da Fafen e a decisão das empresas em adotarem medidas sem consultar os trabalhadores, como mudar o regime de trabalho dos funcionários. Estamos fazendo essa ação conjunta com a Fafen Bahia”, informa Gildo Francisco.

Petrobras

A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a assessoria de comunicação da Petrobras que informou que a responsabilidade pela questão do funcionário é da empresa terceirizada.

Entramos em contato com a assessoria de comunicação da empresa MCE na Bahia, que informou que este assunto está em negociação entre a MCE e a diretoria do Sindipetro.

Por Aisla Vasconcelos

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