Trabalhadores dos Correios e da Saúde protestam
Os Correios também se comprometeram a restituir os tikets alimentação, que foram suspensos com a greve, até 96 horas após o retorno da categoria ao trabalho. Para a direção dos trabalhadores da categoria de Sergipe, essas propostas não atendem às demandas da categoria, já que os benefícios não viriam na proporção desejada e também não oferecem estabilidade empregatícia o suficiente, dentre outras coisas. “De que adianta voltarmos agora, se daqui a um ano as demissões deverão continuar”, explica Sérgio Lima, dirigente da categoria no Estado. Saúde A categoria ainda reivindica a criação de gratificação unificada, incorporação dos benefícios aos salários, melhoria nas condições de trabalho, além da revisão no valor do adicional de insalubridade. “Nós ainda não tínhamos partido para a greve antes por causa da epidemia de dengue. Em respeito à população, esperamos por um momento mais apropriado”, relata Maria das Graças, tesoureira do Sindicato dos Trabalhadores da Área de Saúde (Sintasa). Após reunião com o secretário estadual da Saúde, Rogério Carvalho, os trabalhadores se mostraram em desacordo com o prazo dado de três meses para atendimento das reivindicações. A categoria não descarta a possibilidade de greve. Por Zeca Oliveira e Ben-Hur Correia
Os funcionários da Empresa de Correios e Telégrafos de Sergipe decidiram pela manutenção da greve por tempo indeterminado. Em assembléia realizada hoje, 18, em frente à agência central de Aracaju, os trabalhadores rejeitaram a contraproposta da empresa. A direção dos Correios propõe que sejam reabertas as discussões sobre o plano de carreira da categoria e também se dispôs a pagar, a título de bonificação, o adicional de 30% no salário dos carteiros de julho a agosto deste ano. Em contrapartida, os salários referentes aos dias de greve seriam cortados pela metade. Mesmo debaixo de chuva, funiconários fazem assembléia e continuam com greve
Maria das Graças
Os servidores da Saúde, também insatisfeitos, organizaram um café da manhã em protesto em frente ao Hospital de Urgência João Alves (Huse) nesta sexta-feira, 18. Eles reivindicam aumento de 100% no salário base dos funcionários, que hoje, em média, é de um pouco mais que um salário mínimo. O último reajuste salarial foi feito em maio deste ano e foi de 5%.
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