Trabalhadores dos Correios e da Saúde protestam

Mesmo debaixo de chuva, funiconários fazem assembléia e continuam com greve 
Os funcionários da Empresa de Correios e Telégrafos de Sergipe decidiram pela manutenção da greve por tempo indeterminado. Em assembléia realizada hoje, 18, em frente à agência central de Aracaju, os trabalhadores rejeitaram a contraproposta da empresa. A direção dos Correios propõe que sejam reabertas as discussões sobre o plano de carreira da categoria e também se dispôs a pagar, a título de bonificação, o adicional de 30% no salário dos carteiros de julho a agosto deste ano. Em contrapartida, os salários referentes aos dias de greve seriam cortados pela metade.

 

Os Correios também se comprometeram a restituir os tikets alimentação, que foram suspensos com a greve, até 96 horas após o retorno da categoria ao trabalho. Para a direção dos trabalhadores da categoria de Sergipe, essas propostas não atendem às demandas da categoria, já que os benefícios não viriam na proporção desejada e também não oferecem estabilidade empregatícia o suficiente, dentre outras coisas. “De que adianta voltarmos agora, se daqui a um ano as demissões deverão continuar”, explica Sérgio Lima, dirigente da categoria no Estado.

 

Saúde

 

Maria das Graças
Os servidores da Saúde, também insatisfeitos, organizaram um café da manhã em protesto em frente ao Hospital de Urgência João Alves (Huse) nesta sexta-feira, 18. Eles reivindicam aumento de 100% no salário base dos funcionários, que hoje, em média, é de um pouco mais que um salário mínimo. O último reajuste salarial foi feito em maio deste ano e foi de 5%.

 

A categoria ainda reivindica a criação de gratificação unificada, incorporação dos benefícios aos salários, melhoria nas condições de trabalho, além da revisão no valor do adicional de insalubridade.

 

“Nós ainda não tínhamos partido para a greve antes por causa da epidemia de dengue. Em respeito à população, esperamos por um momento mais apropriado”, relata Maria das Graças, tesoureira do Sindicato dos Trabalhadores da Área de Saúde (Sintasa).

 

Após reunião com o secretário estadual da Saúde, Rogério Carvalho, os trabalhadores se mostraram em desacordo com o prazo dado de três meses para atendimento das reivindicações. A categoria não descarta a possibilidade de greve.

 

Por Zeca Oliveira e Ben-Hur Correia

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