Trabalhadores protestam contra privatização dos Correios

Trabalhadores protestam contra possível privatização dos Correios (Foto: Portal Infonet)

O Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Correios e Telégrafos (Sintect) realizou um ato, em frente à sede da empresa, no bairro Siqueira Campos, protestando contra a possibilidade de privatização e renovação do acordo coletivo.

O envolvimento dos Correios com parcerias público-privadas e, naturalmente, um processo de terceirização são vistos com maus olhos pela categoria. O presidente do sindicato, Sérgio Lima, teme a precarização dos serviços e da instituição. “A tendência é que tudo acabe sendo precarizado. Haverá impactos para a sociedade. Se houver privatização, não haverá agências em locais que não houver lucro. Só existirão postos em locais que dêem retorno”, alerta.

Atualmente, em Sergipe, existem cerca de 800 trabalhadores, reflexo da redução no efetivo provocada pelos dois Planos de Demissão Voluntária (PDV) promovidos este ano. É possível que ainda haja mais um.

Os trabalhadores estão de braços cruzados desde o último dia 20, quando atenderam a uma deflagração de caráter nacional. São 20 estados com serviços suspensos, e não há previsão de retorno. “A greve irá perdurar até que a empresa garanta que não será vendida, e também não haja a alteração do benefício do plano de saúde, outra reivindicação nossa”, comunica o presidente do Sintect.

Sérgio Lima, presidente do sindicato, teme precarização dos serviços, caso Correios seja privatizado (Foto: Portal Infonet)

Assembleias são realizadas diariamente, para avaliar propostas vindas da administração geral dos Correios, em Brasília.

A assessoria de Comunicação dos Correios informou que a empresa está disposta a negociar e dialogar com as representações dos trabalhadores na busca de soluções que o momento exige e considera a greve um ato precipitado que desqualifica o processo de negociação e prejudica todo o esforço realizado durante este ano para retomar a qualidade e os resultados financeiros da empresa.  Ressaltou, ainda, que 93% da categoria não aderiram ao movimento paredista, mantendo a prestação dos serviços.

Por Victor Siqueira

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