Neste momento está acontecendo na Assembléia Legislativa de Sergipe (AL/SE), uma palestra proferida pelo procurador Federal do Trabalho em Sergipe, Ricardo Carneiro, a respeito do trabalho escravo no Estado. O convite partiu da Comissão Parlamentar de Direitos Humanos da AL/SE, presidida pela deputada estadual Ana Lúcia (PT). Há pouco tempo, foi registrado em Sergipe um caso de trabalho escravo, na cidade de Itabaiana, conforme informou a assessoria da deputada. Além disso, o procurador teria afirmado que a Procuradoria já teria recebido mais de dez denúncias não confirmadas de casos semelhantes. Apenas a possível existência de fatos do tipo é um gatilho para ações que protejam o direito à liberdade. A palestra foi motivada, principalmente, por essa razão: proteger os cidadãos e informar melhor aos interessados sobre a temática. A palestra tem duração prevista de três horas (das 9 às 12 horas), tempo suficiente para explanar os aspectos mais pontuais da temática. Ainda de acordo com a assessoria parlamentar da petista, foram registrados casos de denúncias de exploração de trabalho escravo no Pará, envolvendo sergipanos. Estes últimos estavam tendo seus direitos alienados. OIT – De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Maranhão e o Piauí são os maiores fornecedores brasileiros de mão-de-obra escrava. Os trabalhadores que acabam fugindo do desemprego nestes Estados acabam caindo em ciladas na região de fronteira agrícola amazônica. A maior parte destes desempregados (que geralmente estão nas capitais), se dirigem a Estados como o Pará e Amazonas. Segundo a Comissão Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae) existem uma série de mentiras a respeito da alienação de direitos do trabalhador. São elas:
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