Tráfego de veículos pesados danifica áreas de lazer da Orla

O gasto mensal com manutenção da área de lazer da Orla e recuperação de equipamentos é de R$ 200 mil (Foto: ascom Seinfra)

A frequência de veículos pesados que insistem em trafegar sem autorização em algumas áreas da orla da praia de Atalaia tem causado diversos danos à estrutura do espaço, como calçadas, pistas de caminhada, gramados e até mesmo no calçadão que margeia toda a extensão da área de lazer na Avenida Santos Dumont.

Há alguns dias, um caminhão foi executar a manutenção de um serviço de esgotamento de água nas proximidades do oceanário do Projeto Tamar e danificou alguns trechos da calçada que entorna a região dos lagos, causando rachaduras e buracos, comprometendo assim a segurança de pedestres, ciclistas e patinadores que por ela circulam diariamente. Recentemente, por conta de um evento a ser realizado nas proximidades da Passarela do Caranguejo, três contêineres foram instalados em cima do gramado, sendo que o caminhão que os transportava subiu na calçada.

De acordo com o secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade, Valmor Barbosa, esse tipo de ação tem sido cada vez mais recorrente. “Em vários espaços da orla são realizados diversos eventos e os seus realizadores pedem a autorização apenas da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), sem se importarem com as secretarias estaduais que de fato são responsáveis pela área de lazer e sua manutenção, tampouco assumem os estragos provocados durante a realização dos eventos quando eles ocorrem, causando assim mais prejuízos ao erário”, explica.

Ele afirma que não há limites para a ocupação e o tráfego irregular nos espaços. “Há alguns dias, uma academia de ginástica realizou um evento na orla e colocou dezenas de bicicletas ergométricas em cima do gramado, sem nenhuma proteção e sem pedir a autorização devida. Durante as festividades de Réveillon, inúmeras pessoas armaram tendas em diversos locais, danificando o gramado com escavações para a sustentação das mesmas e com a ocupação de cadeiras, mesas e outros objetos, como freezers. Existem ainda eventos maiores em que não há o mínimo cuidado com o espaço ocupado e com o que nele está em volta, a exemplo de uma competição esportiva em que foram utilizadas toneladas de areia que terminaram por entupir dezenas de bocas de lobo, comprometendo seriamente a drenagem”, revela.

Valmor Barbosa ressalta que, com esse tipo de ação, as despesas do governo do Estado aumentam ainda mais. “Já temos um gasto mensal de R$ 200 mil com a manutenção da área de lazer (limpeza, paisagismo, entre outros) e a recuperação de equipamentos alvos do constante vandalismo (bancos, passarelas, quiosques, lixeiras, furto de fiação). Na última quinta-feira, 03, disponibilizamos os profissionais para fazer os reparos na calçada que margeia a região dos lagos, bem como estamos dando continuidade à aplicação de pedras portuguesas que foram arrancadas em vários trechos do calçadão, serviços que poderiam ser evitados e só estão sendo executados por conta do tráfego indevido de veículos de médio e grande porte nas calçadas e em áreas não permitidas da orla”, enfatiza.

Fonte: ASN

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