A categoria quer aumento salarial de 17%, aumento do valor de ticket alimentação de R$ 190 para R$ 250, pagamento de horas extras e outras melhorias nas condições de trabalho, como informa Adriano Oliveira, líder do não legalizado Sindicato dos Motoristas (Simco). Na quinta-feira, 19, motoristas e cobradores se reúnem com Sintra não quer paralisação Para Batista, não haverá paralisação alguma já que o Sintra conseguiu convencer os empresários a conceder 6,5% de reajuste salarial e um aumento de R$ 10 no valor dos vale refeição. “Inicialmente eles queriam dar 0%. Esse acréscimo já foi uma vitória, é um valor superior à taxa de inflação”, diz. O maior receio do sindicato oficial, segundo o seu presidente, é de que as empresas entrem com pedido de dissídio coletivo, que fará um juiz analisar o direito de greve da categoria. “Se chegar a esse ponto, todo mundo volta ao trabalho e perde-se tudo que já vinha sido negociado, como ocorreu em Salvador”, explica João. Paralisação suspensa Segundo Adriano oliveira, do Simco, o atual salário destes profissionais é R$ 995 (motoristas) e R$ 564 (cobradores). Ainda segundo ele, em 1994 a remuneração era de cinco salários mínimos aos condutores e três para os cobradores. Por Glauco Vinícius e Aldaci de Souza
A onda de greves e paralisações que vem atingindo o estado de Sergipe pode chegar ao transporte público da capital. Isso porque os motoristas e cobradores de ônibus que circulam em Aracaju podem cruzar os braços na próxima semana caso não tenham as reivindicações atendidas.
João Batista, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário de Aracaju (Sintra) para discutir os pontos de insatisfação dos funcionários e debater uma possível paralisação, caso a categoria decida por ela em assembléia. Adriano Oliveira, do Sinco
Ele ainda relembra que o Simco não pode ser classificado como sindicato, já que não é registrado. Mas foi este movimento alternativo que conseguiu paralisar o transporte público na capital há três anos. “Naquele episódio eles tiveram que pagar o prejuízo dos empresários. Paralisação não adianta”, condena Batista. João Batista, do Sintra
Os trabalhadores do transporte público de Aracaju pretendiam fazer uma paralisação de advertência na segunda, 16, mas chegaram a um acordo com o Sintra no dia em que a diretoria do sindicato dialogou com a Setransp e com os donos das viações que atuam em Aracaju.
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