Transporte: Setransp diz que é preciso descentralizar horário de pico

O sindicato se posicionou após o decreto municipal desta terça-feira, 23

Após o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, ter informado nesta terça-feira, 23, que a gestão municipal manterá a estratégia de disponibilizar 100% da frota do transporte coletivo das empresas para a circulação na cidade e remanejar mais mais veículos para linhas de maior demanda nos horários de pico, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp) se pronunciou, afirmando que frota de ônibus está em total operação, mas que é preciso descentralizar os horários de pico.

De acordo com o Setransp, não adianta disponibilizar 100% da operação, para uma demanda que apresenta queda de 45% do número de usuários e se não houver uma ampliação do horário de pico, como por exemplo, escalonamento do início das atividades dos setores produtivos para diminuir o movimento em um serviço que é de característica de concentração da massa.

Ainda segundo o sindicato, o sistema de transporte é responsável pelo deslocamento diário de 75% da população das cidades e desse total a maioria se desloca em horário de pico e todos os ônibus da frota operacional do transporte público coletivo estão circulando nas ruas de Aracaju e da Região Metropolitana, assim como, todas as medidas de prevenção e incentivo aos passageiros quanto aos cuidados continuam sendo cumpridas, conforme orientação dos Órgãos Gestores.

O Setransp também chamou atenção para a atual situação do transporte público ao citar que o “setor encontra-se beirando o risco de colapso, a cada momento agravado pela distorção entre a oferta e a demanda de passageiros” e que “permanecer nessa disparidade traz preocupação quanto ao comprometimento dos demais serviços essenciais”.

A superlotação no transporte público foi alvo de crítica do governador Belivaldo Chagas e também  chamou a atenção do Ministério Público Estadual (MPE), que realizou diversas audiências para debater uma solução. A situação também é motivo de insatisfação dos usuários, que têm utilizado as redes sociais para fazer denúncias sobre a superlotação.

Por Isabella Vieira e Verlane Estácio com informações do Setransp

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