“Tratamento pode ser estratégia”

A polícia na expectativa que o acusado se entregue (Fotos: Portal Infonet)
Na tentativa de se livrar de uma prisão imediata, o acusado de manter a ex-mulher refém pode sair direto do local do cárcere para clínica onde receberá tratamento psicológico. O fato faz parte da tentativa da polícia em fazer com que o homem que mantém a ex refém a mais de 24h se entregue e liberte Cristielane Caetano Mota Santos.

A equipe do Portal Infonet conversou com a presidente do Conselho de Psicologia de Sergipe, Edel Ferreira. A psicóloga foi cautelosa ao afirmar que não é possível traçar um perfil do acusado. “Não tem como dar um diagnóstico, mas os últimos acontecimentos mostram que ele tem uma estrutura familiar fragilizada. Principalmente porque ele levou a questão familiar para o ambiente de trabalho, quando comentou com colegas sobre o fim do relacionamento”, lembra.

A psicóloga Edel Ferreira (Foto: Arquivo Portal Infonet)
A psicóloga analisa que a principal preocupação de José Elígio Tavares é quando a não ser preso e menciona que o fato dele ser transferido para uma clínica, pode ser caracterizado como uma estratégia para se livrar da prisão.

“Pode ser uma estratégia. Até o momento não temos nenhum diagnóstico que mostre que ele tivesse passado por um tratamento anterior, então ele não pode alegar que tem problemas psicológicos”, salienta a psicóloga que reitera que o mais importante é a preservação da vida. 

“Nesse momento a estratégia de cansaço pode ser perigosa porque o cansaço pode provocar uma irritabilidade e ter uma reação inesperada”, diz.

Sequestro

A vendedora de produtos hospitalares Cristielane Caetano Mota Santos, 21 anos, está ferida na perna, vítima de um tiro, e mantida em sequestro pelo seu marido José Elígio Tavares, sob a mira de um revólver calibre 38 desde as 9h da segunda-feira, 18, em um quarto de uma vila localizada no número 1809 na Rua Tenente Quaranta, bairro Suíssa. O local fica a cerca de 150 metros da Delegacia de Narcóticos.

Cristielane foi rendida em casa depois de o casal deixar o filho de cinco anos no colégio. Após isso, ela foi levada até a residência por Elígio, eles discutiram e então o homem efetuou alguns disparos por volta das 9h30. Com o barulho, os vizinhos acionaram a polícia através do número 190.

Por Kátia Susanna

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