Os professores das redes municipais de ensino de Pedrinhas, Ribeirópolis e Itaporanga paralisam as atividades nesta semana. Em Pedrinhas e Itaporanga a paralisação será feita nos dias 9 e 10, já em Ribeirópolis, dos dias 8 a 10. Já em Umbaúba a paralisação foi feita na última quinta-feira, 2, e sexta-feira, 3. Nesta última, os educadores organizaram um café da manhã na prefeitura da cidade, em sinal de protesto. A polícia foi chamada para acompanhar a manifestação. O Sintese denuncia que, em Umbaúba, há irregularidades na contratação de professores, falta de condições de trabalho e merenda escolar insuficiente, chegando a faltar em alguns estabelecimentos de ensino. O município atualmente está sem gestor à frente da Secretaria Municipal de Educação, e ninguém na Secretaria quis comentar as denúncias. O prefeito José Silveira (PDT) não foi encontrado para falar. Pedrinhas Também em Pedrinhas houve paralisação na semana passada, como os professores não teriam sido recebidos pelo prefeito José Kleber Fonseca (PPB), deverão parar novamente a partir desta quinta-feira, 9. Na sexta-feira, eles realizam nova assembléia para definir pela continuidade ou não da paralisação. Na terça-feira, dia 7 os educadores se reúnem com o Ministério Público Estadual. Os educadores estão insatisfeitos com o reajuste de 2,98% proposto pelo prefeito e denunciam ainda irregularidades na folha de pagamento da Secretaria Municipal de Educação, como a utilização de verbas do Fundeb para pagar salários de servidores que não são professores. A secretária Josefa Santana não foi encontrada para comentar as denúncias. Ribeirópolis Os professores da rede municipal de Ribeirópolis paralisam as atividades de quarta-feira, 8, até sexta-feira. Neste período, eles programaram atividades, como atos em frente à prefeitura e à Câmara, visita às escolas e passeata pelas ruas. Como nos outros municípios, os educadores reivindicam melhores condições de trabalho e maior transparência nos gastos das verbas destinadas à educação. Eles afirmam que a prefeitura vem descumprindo a LDB e também a lei do Fundeb. A administração só teria disponibilizado os documentos para a fiscalização do Fundo até o mês de março. Também em Ribeirópolis, a secretária, Jeane Dias, não foi encontrada para falar sobre as manifestações dos professores. Itaporanga Itaporanga é outra cidade do interior de Sergipe a ter as atividades da educação municipal paralisadas esta semana. No sábado, 11, haverá uma passeata que sairá da praça da rodoviária, às 8h, e percorrerá as ruas da cidade. Os professores alegam que há descompromisso dos gestores municipais com a elaboração do Plano de Carreira e do Estatuto do Magistério e a revisão salarial. O transporte dos educadores estaria em condições precárias e haveria descumprimento da lei federal em relação a aplicabilidade dos conselhos do Fundeb e da alimentação escolar. A secretária municipal de Educação, Maria Renilza Tavares dos Santos, disse que nenhuma dessas denúncias são verdadeiras. “O Plano de Carreiras, por exemplo, já está encaminhado. Na verdade, o Sintese só quer se aparecer”, rebate. Campo do Brito Os professores de Campo do Brito ocuparam o prédio da prefeitura nesta sexta-feira, 03. Eles pretendem que o prefeito Manoel de Souza (PTdoB) os receba e adiante as negociações da revisão salarial que, segundo os educadores, deveria ter sido feita em maio. Além disso, os professores querem transparência no gasto do dinheiro público. O Portal Infonet não conseguiu encontrar a secretária Lúcia Bezerra para que comentasse as denúncias.
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