Três queijarias são fechadas em condições insalubres no interior

Duas foram interditadas no município de Nossa Senhora de Lourdes e uma em Porto da Folha (Foto: FPI/SE)

Três queijarias foram fechadas pela equipe Abate da Fiscalização Preventiva Integrada em Sergipe – coordenada pelos Ministérios Públicos Estadual e Federal e pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco nesta sexta-feira, 8.

Duas foram interditadas no município de Nossa Senhora de Lourdes e uma em Porto da Folha. A médica veterinária e coordenadora da equipe, Salete Dezen, alerta que a população continua consumindo queijo de qualidade duvidosa e que muitas queijarias não têm o mínimo de higiene necessária. Ao total, foram apreendidos pela Fiscalização nesses estabelecimentos 252 kg de requeijão, 56 kg de mussarela, 41 kg de queijo coalho e 3 kg de manteiga.

Segundo Salete Dezen a situação encontrada é precária e gera um problema de saúde pública (Foto: FPI/SE)

Dezen reforça que a situação encontrada é precária e gera um problema de saúde pública. “Em uma das queijarias interditadas nesta sexta-feira, 8, pela FPI no Povoado Barro Vermelho do município de Lourdes, o que encontramos foi um cenário de muitas moscas, entulhos, esgoto e pocilga. Foram apreendidos 56 kg de mussarela, 41 kg de queijo coalho e 3 kg de manteiga”, explica. Pelas mesmas condições de insalubridade outra queijaria, nesta cidade, no Povoado Escurial, foi fechada.

Já no município de Porto da Folha, 252 kg de requeijão foram apreendidos e destruídos, e o estabelecimento também foi fechado. A interdição deste local irregular ocorreu na terça-feira, 5.

Recorrente

Após três anos de Fiscalização Preventiva Integrada em Sergipe, a constatação é de que não houve melhora das condições de funcionamento das queijarias. “Infelizmente encontramos uma situação muito parecida com a de 2016. De lá para cá, algumas realizaram adequações mínimas e foram reabertas. Quanto às outras queijarias, pouco foi feito, apesar de terem sido criadas legislações com a pretensão de melhorar a situação no Estado”, diz a coordenadora da equipe Abate.

O promotor de Justiça de Porto da Folha, Ricardo Machado, deu aos queijeiros do município, um prazo de 30 dias para que todos apresentem projeto de regularização. Aqueles que não tomarem a providência junto aos órgãos competentes serão interditados.

Fonte: Ascom FPI/SE

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