TSE e o sistema de verticalização

Não se falava de outra coisa na capital sergipana, nessa quarta-feira, senão da decisão tomada pelo Tribunal Superior Eleitoral – TSE – introduzindo o sistema de verticalização já para as eleições deste ano. A questão é que a verticalização não é coisa nova, já deveria ter sido adotada desde a eleição de 1998, mas a Justiça Eleitoral fez corpo mole até para as eleições seguintes, de 2000. Agora, diante de uma consulta do deputado carioca Miro Teixeira, cinco dos sete membros do Tribunal decidiram introduzi-la neste ano. Naturalmente alguém vai levar o caso para o STF – Superior Tribunal Federal, mas resta saber se o órgão máximo de justiça no país vai derrubar uma decisão do TSE, que é composto por magistrados do próprio STF. Até lá, prevalece a decisão do TSE, ou seja, a coligação feita para as eleições presidenciais vale para todos os Estados.
O INIMAGINÁVEL – Vamos ver coisas até então inimagináveis, como Lula, candidato a presidente do PT, tentando atrair o senador José Alencar, do PL, para ser o seu candidato a vice. É de se imaginar o senador José Eduardo Dutra, que em matéria de religião tanto faz como tanto fez, cumprimentar os fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus como “meus companheiros” – o PL, como se sabe, é o braço político da Igreja de Edir Macedo. O deputado e pastor Heleno Silva vai ter que subir no palanque do PT, só para citar este exemplo. E como fica o ex-prefeito Almeida Lima, cujo PDT de Brizola não se afina, em hipótese alguma, com o PFL de Roseana Sarney ter que se coligar com o PPS, cujos principais nomes são mais ligados ao governador Albano Franco? O namoro dele com o ex-governador João Alves Filho vai para o brejo.

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