Alguns acreditam que esta tenha sido uma estratégia para desviar a atenção para outros debates. Especulava-se, até pouco, que Albano deveria lançar-se a uma vaga no Senado Federal ou apoiar o prefeito Marcelo Déda (PT), que também pode se candidatar ao cargo de governador. Ulices explicou que a candidatura de Franco é uma decisão do partido como forma de desestabilizar o governador João Alves Filho (PFL). O parlamentar também argumentou que o PSDB não possui nenhum político eleito para cargos de comando que possam influir diretamente na vida política do Estado. O envio de Almeida Lima para comandar o PSDB em Sergipe seria uma estratégia da Executiva de garantir que trabalhadores e tucanos não mantenham relações muito próximas. A decisão de colocar Franco para disputar o cargo também serve para acalmar os Se alguém tinha dúvidas de que as eleições para o governo do Estado serão apimentadas, já pode se deliciar com essa entrada. A hipótese narrada acima é contada em todo o meio político sergipano e já basta para acalmar os corações de alguns. O certo é que só em 2006, as urnas irão confirmar o que está acontecendo nos bastidores de Sergipe.
O anúncio feito pelo deputado estadual Ulices Andrade, de que Albano Franco seria um candidato ao governo do Estado em 2006, não está sendo levado a sério pela classe política sergipana. Durante um bate-boca entre Ulices (PSDB) e Garibalde Mendonça (PDT), a respeito da filiação de Almeida Lima, o parlamentar deixou escapar a informação. Ulices Andrade
A verdade é que a candidatura de Albano poderia desviar a tenção da Executiva nacional do partido, que deixou claro que não serão aceitas alianças entre o partido de Lula e o PSDB, tucanista. O próprio Albano anunciou no início da semana que apoiou candidatos de outros partidos para realizar uma espécie de “manutenção” de laços sociais e apoiar “amigos que sempre estiveram ao meu lado”. A candidatura de Albano poderia apagar as suspeitas que o partido viesse a apoiar o PT durante as eleições de 2006, já que os tucanos lançariam um candidato próprio. Almeida Lima
brasiliense e evitar que Lima possa estar à frente da sigla. O atual presidente, Bosco Costa, seria afastado somente em setembro, dando tempo para que Albano pudesse se recompor e apoiar o petista Marcelo Déda. Assim, todos ficam felizes: Déda no governo e Albano no Senado. Albano Franco
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