Um alerta sobre a LER

Sobre a LER – Lesão por Esforço Repetitivo -, vale um alerta. Mesmo com o alto índice de pessoas afetadas pela LER/DORT no Estado de Sergipe, o número de doenças ocupacionais vêem diminuindo. Segundo Vera Judite, membro da Associação de Prevenção e Combate à L.E.R. – APCLER -, existe um conjunto de medidas que estão sendo tomadas, fazendo com que seja diminuída a incidência de LER não só no Estado de Sergipe. “O Governo baixou um decreto que faz com que o número de lesões diminua”, diz ela, afirmando que algumas empresas substituem os médicos do trabalho que atestam muitas incidências de doenças na empresa. “Existe uma grande instituição financeira, por exemplo, que está oferecendo uma certa resistência em encaminhar seus profissionais ao INSS. Ao invés disso, eles preferem dar licença”, diz ela, ressaltando que a LER ou DORT é uma doença de trabalho e deve ter um tratamento específico. Um médico especialista no assunto, o reumatologista Sílvio Amaral, diz que a LER/DORT é ocasionada por microtraumatismos ocasionadas pelo trabalho não só repetitivo, mas estático também. “É necessário que os exames estejam normais, e que um especialista esteja capacitado para tal. Cabe ao médico saber se é uma doença ocasionada pelo trabalho ou uma doença orgânica causada por um reumatismo”, diz Sílvio Amaral, ressaltando que os membros mais atingidos pela doença são os superiores, por serem mais indefesos. “Os braços fazem mais trabalhos repetitivos”, diz ele, ressaltando que as crianças fazem parte desse grupo de risco. “As crianças estão inseridas no grupo de risco. Elas usam muito o computador, fazendo trabalhos repetitivos com o uso das mãos. Os tendões de flexão das mãos ficam sempre estendidos”, diz o especialista. ARACAJU – Segundo Amaral, a maior incidência de LER na capital sergipana é na rede bancária, na função do caixa bancário e, para começar a prevenção, o melhor remédio, segundo o próprio médico, é o afastamento das funções. “O primeiro remédio é se afastar da função. É necessário que se crie aqui uma comissão de Ergonomia para fiscalizar isso. Existe uma norma, a NR 17, que estabelece que a cada 50 minutos trabalhados, digitados, tem que haver 10 minutos de pausa. Não se deve trabalhar mais que o seu horário. Outra coisa importante é quanto ao trabalho com o uso do telefone. Atender telefone e, ao mesmo tempo digitar, pode ocasionar a Síndrome do Ombro Dolorido, dentre outras lesões na coluna cervical”, diz ele. Mais informações pelo telefone (0xx79) 246-1344, no Centro Médico Luiz Cunha, 7º andar.

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