“Um Amigo pede Socorro!”, por Roberto Souzah Júnior

Até quando iremos com esta história de importar o caranguejo de outros Estados? Será que os outros Estados não tomam precauções de não erradicar este crustáceo? Ou será que somos apenas nós que estamos fazendo dessa história uma brincadeira que jamais irá entrar em extinção?, e passando-se por incompetentes? A razão disso tudo é: se todos nós tivéssemos consciência que um dia existirá uma extinção do nosso caranguejo sergipano, jamais precisaríamos importá-lo. Não basta só o Ibama fazer medições nos Mercados Municipais, e apreender os crustáceos prematuros prontos para a venda indevidamente na nossa cidade, o que eles têm de fazer é incutir nessas pessoas o quão é importante para a nossa cultura, é esse caranguejo tão bem quisto pelos turistas. Então, como podemos preservar a nossa cultura sem primeiro educar e oferecer a eles – os comerciantes – um sustento no período da desova dos crustáceos? Para isso, o nosso Estado tem que investir nisso. Sim, ele ajuda, mas como? Nós humanos só sabemos julgar, e querermos as coisas prontas como dizem, mas não pensamos a dificuldade como estas coisas vêm para nos nossas mãos. Não só o crustáceo merece carinho para não ser extinto, mas sim as pessoas que o consegue com dificuldade, mesmo sem saber o perigo que há do nosso amigo caranguejo ser extinto por serem analfabetas na sua profissão! Por Roberto Souzah Júnior sociedadesemear@infonet.com.br