O jornalista Ivan Valença, um dos repórteres do InfoNet Notícias, recebeu o ofício nº 170 da Controladoria Geral do Estado, o qual transcrevemos na íntegra: “Senhor jornalista, Tendo em vista a notícia divulgada no InfoNet Notícias no dia 18 do corrente, intitulada “Prontinho para cair”, onde Vossa Senhoria, maldosa e levianamente utiliza o nosso nome e o desta Controladoria Geral do Estado de Sergipe para denegrir a imagem incorruptível do secretário de Estado da Cultura, José Carlos Mesquita Teixeira, vimos, através do presente, desmentir tal versão divulgada poro Vossa Senhoria, desde quando os assuntos relacionados as auditorias internas que estamos realizando nos diversos órgãos da Administração Estadual, são meramente trabalhos de rotina preventiva para orientação sobre o ordenamento do gasto público, nada tendo a ver com a Procuradoria Geral do Estado. Estranhamos e protestamos que Vossa Senhoria, homem culto, honrado e que tantos trabalhos tem prestado à cultura sergipana, especialmente na área do cinema (de onde cresceu a minha admiração pela brilhante inteligência de Vossa Senhoria), esteja agora servindo-se desse maravilhoso órgão de divulgação do pensamento humano, que é a imprensa, para denegrir de modo tão baixo, incoerente até com a sua postura de intelectual e homem público, a imagem honrada e que tem uma história de vida extremamente dignificante no cenário político, administrativo e cultural de Sergipe, do Secretário e também homem público José Carlos Mesquita Teixeira, o qual somente pelo seu passado de lutas em favor da democracia e das liberdades políticas, merece eternamente o respeito de todos nós. Ratificamos a Vossa Senhoria ser totalmente infundada a informação de que fomos à Procuradoria Geral do Estado tratar de qualquer assunto relacionado à Secretaria de Estado da Cultura, tendo nossa presença àquele órgão, como sempre acontece quando necessário, vinculada a questões muito mais relevantes e cujas soluções necessitam participação conjunta, o que não é o caso de trabalhos de rotina das auditorias internas que somos obrigados constitucionalmente a realizar em todos os órgãos. Avocando o direito de defesa contemplado pela Lei de Imprensa, solicitamos a Vossa Senhoria, seja este expediente também publicado no mesmo veículo de informação no qual circulou a notícia objeto desta resposta. Atenciosamente, Dílson Menezes Barreto, Secretário Chefe da Controladoria Geral do Estado O jornalista Ivan Valença responde: Para começo de conversa, não estamos discutindo o passado do Sr. José Carlos Teixeira, que foi tão brilhante que o jornalista era o seu o primeiro aliado, seja em campanhas políticas, seja em campanhas culturais. Discute-se é o presente, a partir do momento em que o Sr. José Carlos Teixeira assumiu a Secretaria de Cultura e demonstrou – talvez por causa de um arteriosclerose precoce sintomaticamente não detectada ainda pelos médicos – um ser oposto ao que todos conheciam: grosseiro, mal educado, vaidoso. A ponto de fazer acusações levianas a uma pessoa intocável, como a professora Maria Olga Andrade. Além do que, neste período de um ano, tem sido um administrador relapso, temerário e perigoso. Longe do jornalista pensar – e isso seria a maior das decepções que teria – que haja corrupção no lugar onde senta hoje o Sr. José Carlos Teixeira. Mas, há hoje, na Secretaria de Cultura, uma desorganização administrativa tão grande que a vida privada do cidadão Teixeira mistura-se com a vida pública – cartões de crédito internacional estão sendo reembolsados, linóleos são pagos sem nota de empenho, etc, etc, etc. Se o secretário chefe da Controladoria Geral não sabe disso, então o leviano e o maldoso é ele, que não está executando suas tarefas a contento. Porque, afinal de contas, todo mundo sabe o que se passa por lá… O passado do Sr. José Carlos Mesquita Teixeira pode ser, e é, incorruptível, o presente, porém, é tão eivado de mentiras que ele já foi apelidado de José Carlos Pinóquio. Essa “virtude” de Sua Excelência foi detectada pela própria senadora da República e Primeira Dama do Estado, Maria do Carmo Alves, que o crivou de mentiroso, fato registrado na época pela própria imprensa. O Sr. Dílson Barreto faria melhor se realmente aprofundasse a inspeção junto a Secretaria de Cultura para ver que o dinheiro do Fundo Estadual de Cultura não chegou à conta bancária, foi desvirtuado no nascedouro para pagamento de outras coisas, sem notas de empenho ou licitações. No mais, Sr. Dílson, todo o conteúdo da nota publicada aqui, no dia 18, fica RATIFICADA. O jornalista, dela, não retira uma vírgula. Por Ivan Valença Prontinho para cair