Por conta de atos praticados durante a eleição de 2000, Rivanda Farias não é mais vereadora na capital sergipana. O seu mandato foi cassado pelo Superior Tribunal Eleitoral, depois de analisar o processo que foi movido por “compra de votos”. O interessante é que a denúncia partiu do seu próprio partido, o PDT, que tinha interesse na eleição de Vovô Monteiro e não na dela. Cassá-la agora, porém, por compra de votos, soa como uma grande piada de mau-gosto. Agora mesmo, nas eleições deste ano, o botim correu solto, mas ninguém denunciou. Na verdade, a Justiça não tem como flagrar esse tipo de crime, um vício de uma legislação eleitoral que precisa urgentemente ser atualizada. O candidato não deve comprar votos, mas quantos o fazem e são eleitos? E por que um processo deste leva mais de dois anos para ser concluído? Por Ivan Valença