Antes da cerimônia de premiação, o coordenador da Unicef na Bahia, Sergipe e Espírito Santo, Ruy Pavan Ribeiro, concedeu uma coletiva à imprensa relatando as ações do Selo no Estado. Ruy explicou os critérios selecionados que levaram à congratulação dos municípios de Cedro de São João, Lagarto, A seleção da região do semi-árido para monitoramento, segundo o coordenador, se deu “pela força cultural e de vida muito grande desse povo”. Para Ruy, a falta d’água, característica principal dessa região, não é empecilho para a sobrevivência da população. “Se passa fome pela falta de decisão política, políticos e sociedade podem e devem melhorar a qualidade de vida do semi-árido”, argumentou ele. “O Selo não avalia a gestão”, relata Ruy. “A função é criar essa cultura de monitoramento dos indicadores sociais”. Ele revela que apesar da maioria dos municípios conseguirem melhorar a qualidade de vida de suas crianças a adolescentes, os indicadores ainda não são bons. “Menos de 10% das gestantes fizeram o pré-natal regularmente”, conta o coordenador. Para o atual prefeito de Porto da Folha, Manoel Gomes de Freitas, o Manoel de Rosinha, o Selo é uma forma de chamar a atenção dos políticos para a causa. “Esperamos que as portas se abram para que a gente possa implantar mais benefícios para a criança e o adolescente”, relata Manoel.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) fez a entrega na tarde de hoje, 18, do Selo Unicef – Município Aprovado 2006 aos representantes das cinco cidades sergipanas selecionadas. A premiação aconteceu no auditório do Quality Hotel e contou com a presença do governador eleito Marcelo Déda e de representantes de instituições que trabalham com crianças e adolescentes.
Poço Redondo, Porto da Folha e Propriá, entre outros assuntos. Ruy Pavan
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