A falta de chuvas nas últimas semanas está reduzindo a quantidade de água para geração de energia nas hidrelétricas. O Operador Nacional do Sistema Elétrico está usando todas as usinas térmicas disponíveis para gerar energia, mas não tem sido suficiente para evitar o esvaziamento. A água armazenada nos reservatório do Sudeste caiu para 44,9% com folga de apenas 5,6 pontos em relação ao mínimo fixado pelo governo. Embora o país tenha capacidade para gerar até 12 mil megawatts de térmicas, a geração efetiva tem ficado em cerca de 4,5 mil MW médios com a falta de gás natural. Isso equivale a menos de 10% do consumo nacional, de cerca de 52 mil MW médios. Em janeiro costuma ocorrer aumento do nível de água nos reservatórios, mas o volume de chuvas deste ano está abaixo da média dos últimos 76 anos, desde que o governo começou a fazer levantamentos do volume de chuvas. No Sudeste e Centro, as chuvas ficaram 58% abaixo a média histórica e em torno de 50% no Nordeste. Preço da energia A seca pressiona os preços de energia no mercado de atacado, que subiram para R$ 478,80 o megawatt/hora esta semana. Esse nível representa aumento de 91,61% na semana passada, o mais elevado desde o fim do racionamento, em junho de 2002. O panorama atual é radicalmente diferente do observado nos últimos cinco anos, em que houvesse excesso de chuvas e os reservatórios estavam cheios, o que se refletia nos preços no atacado. Na primeira semana de 2007, por exemplo, o MWh estava em R$ 28,16 no Sudeste e em R$ 17,59, no Nordeste. Em 2006 eraq de apenas R$ 16,92 por MWh. O quadro preocupa até porque o governo está sem opções para ampliar a oferta em curto prazo. Por Ivan Valença
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