Valadares vem em defesa de Eliane Aquino

Valadares: Sem preconceitos
Segundo o dicionário Aurélio, nepotismo significa favoritismo; já preconceito, quer dizer conceito ou opinião formados sem ponderação ou conhecimento dos fatos. As duas palavras foram utilizadas pelo senador Antônio Carlos Valadares (PSB), na manhã de hoje, para explicar um assunto que ganhou as páginas dos jornais sergipanos.

 

Há alguns dias, foi veiculado pela imprensa que Eliane Aquino, a esposa do prefeito de Aracaju, Marcelo Déda, estaria trabalhando no gabinete do senador Valadares como uma de suas assessoras e recebendo uma salário para exercer a função. Apesar dessa não ser uma ação ilegal, o tema ganhou destaque nacional, tendo sido publicado em uma das edições do jornal “O Estado de São Paulo”.

 

O secretário de Comunicação da Prefeitura de Aracaju, Milton Alves, logo tratou de explicar a situação: “Em primeiro lugar, quero dizer que esta nomeação não é um crime. Segundo, este é um ato público, da própria mesa do Senado. E, terceiro, a senhora Eliane Aquino presta serviços ao senador Valadares aqui em Sergipe. Todo mundo sabe que

os parlamentares têm verba de gabinete e que eles podem estendê-los, a partir da Câmara ou do Senado, para as suas cidades e Estados base. No caso de Eliane Aquino, ela é jornalista e repórter fotográfica, e trabalha aqui no Estado para o senador”.

 

Do mesmo pensamento compartilha o senador: “Esse não é um caso de nepotismo”. Valadares explica que tem o direito de convidar quem bem entender para assumir os cargos de assessoria. O parlamentar aproveitou para explicar como surgiu a idéia de nomear Aquino para o cargo. É importante frisar que a primeira-dama tem forte atuação social como dirigente da ONG Missão Criança. Além de atuar na assessoria parlamentar de Valadares, Aquino já trabalhou, também, no gabinete da atual vereadora Tânia Soares, quando esta assumiu o mandato de deputada federal.

 

“Quando eu fui candidato a prefeito, logo após a eleição, fui procurado por Déda para compor seu secretariado. O PSB não quis que eu participasse de sua administração logo no início devido aos embates políticos que tivemos durante a campanha, mas eu fiquei impressionado pelo gesto de Déda”, disse Valadares.

 

A partir daí, o senador falou que acompanhou a gestão de Déda por quase dois anos, até que chegaram as eleições para o Senado, das quais o prefeito participou como apoiador da campanha de Valadares, bem como sua esposa. “Eliane Aquino foi uma das mais ativas companheiras de campanha, ela trabalhou para que eu me elegesse senador da República”, falou Carlos Valadares.

 

O senador, como forma de agradecimento, “disse a Eliane que iria convidá-la e ficaria honrado se ela aceitasse trabalhar comigo desenvolvendo um trabalho para as comunidades mais pobres. Sua nomeação não foi feita às escondidas e a primeira-dama tem dois atributos que eu considero fundamentais para trabalhar comigo: confiança e competência”. Para Antônio Carlos, toda a controvérsia gerada em torno do assunto é desnecessária e completa: “A meu ver, a primeira-dama pode e deve ter sua vida própria, exercer seu papel na sociedade e ser remunerada por isso. Não tenho preconceito contra a mulher”.

 

Apesar de tudo, o tema parece não assustar nem o prefeito nem o senador: “Disse a Eliane que continue com seu trabalho que ela vai ter meu total apoio”, explicou Valadares. Já Déda foi representado pelo seu secretário, que chegou a falar que o gestor “está tranqüilo. Hoje, Milton aproveitou para dizer que a entrevista do senador encerra o caso pela “riqueza de informações”.

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