Vândalos atiram material de obra pública no meio da rua

Vândalos atiram material de obra pública no meio da rua (Foto: Portal Infonet)

Os moradores de casas próximas à Praça das Mangueiras, no conjunto João Alves Filho, em Nossa Senhora do Socorro foram surpreendidos com o retrato de vandalismo e falta de zelo pelo patrimônio público já nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira, 14. Materiais da reforma da Unidade de Saúde Josafá Mota de Souza e da própria praça foram jogados no meio da rua no início desta madrugada.

Paralelepípedos, vigas e pedaços de madeira ocupavam boa parte da via. Os responsáveis pelo ato ainda tocaram fogo em objetos. Um trator e servidores de limpeza urbana foram enviados pela Prefeitura de Socorro para fazer a remoção dos materiais. A Polícia Militar (PM) acompanhou a reparação informou ter ouvido de testemunhas que o problema foi provocado por uma confusão entre alguns moradores com a polícia por causa de um paredão de som.

Trator faz a remoção de objetos da via (Foto: Portal Infonet)

Moradores da região, que preferiram não se identificar, confirmaram a versão contada pela PM. “A polícia levou um paredão de som. Eles ficaram revoltados, vieram armados para jogar as coisas, colocaram no meio da rua e ainda deram tiros para cima”, contou uma delas.

Outro homem, que optou por ter nome e imagem preservados, contou que viu o exato momento em que os atos de vandalismo começaram. “Eu estava dormindo, acordei com o barulho e vi tudo. Quando olhei, estavam fazendo a baderna. Ouvi barulho de tiros, barulho de som também. Tinha muita gente, de 30 a 40 pessoas”, detalhou.

Nivaldo Santos diz que ação atrapalhou seu trabalho "pago pelos outros", critica (Foto: Portal Infonet)

Além de provocar danos ao patrimônio, o fato trouxe também prejuízos para quem precisava utilizar a via até para trabalhar. Foi assim com Nivaldo dos Santos, caminhoneiro, que precisou esperar a remoção do material para poder fazer sua entrega. “Estou com carga e espero tem mais de uma hora. Vou passar do horário e vão me cobrar. Não tem outra rota. Não tenho nada a ver com isso, mas pago pelos outros”, criticou.

Nossa equipe entrou em contato com a assessoria de Comunicação da Prefeitura de Socorro, que informou que irá averiguar o caso e a qual obra pertence os materiais depredados. Estamos à disposição pelo telefone 2106-8000 e e-mail jornalismo@infonet.com.br.

Por Victor Siqueira 

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