Ontem, 6 de abril, durante a sessão ordinária da Câmara dos Vereadores de Aracaju, o vereador, professor Iran Barbosa (PT), usou a tribuna para prestar conta dos trabalhos iniciais que vêm sendo implementados pela Comissão Permanente de Direitos Humanos (CDH) da casa.
Barbosa criticou a forma como a CDH – formada pelo próprio e mais os vereadores Valdir Santos (PTdoB), pastor Jony Marcos (PL), Sandro de Miro (PV) e Tânia Soares (PC do B) – foi tratada na época da composições das comissões permanentes da Câmara. No seu entender o papel da mesma foi colocado, mesmo que indiretamente, como menos importante que o das demais comissões.
“Tenho um entendimento diferenciado. Todas as comissões desta Casa existem porque são necessárias e tem, cada uma, um papel fundamental a cumprir. A de Direitos Humanos tem um papel importante porque ela pode ser uma ponte estreita na relação entre a Câmara e os munícipes, de uma maneira geral, que se sentirem agredidos nos seus direitos essenciais”, declarou o parlamentar.
O vereador informou ainda que apresentou aos demais vereadores que compõem a CDH um Plano de Trabalho, elaborado por ele, para ser avaliado e discutido. Segundo o parlamentar, no mesmo, estão destacados conceitos e concepções que deve ajudar os vereadores na discussão o tema ‘direitos humanos’, a exemplo da concepção de ser humano.
“Para nós, parlamentares, é fundamental aprofundarmos esse entendimento para que nossas ações sejam direcionadas para garantir a satisfação das necessidades dos seres humanos em sua plenitude, porque, não raramente, terminamos por ser induzidos a entendermos o ser humano de forma compartimentada e reduzida, relacionados meramente a essa sociedade de consumo, quando ele é algo muito mais amplo e profundo”, explicou o petista.