Vereadores também divergem sobre nota do CRM

Assim como aconteceu na Assembléia Legislativa, a nota publicada pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) sobre o episódio envolvendo o médico Valter Andrade e policial militar Everton Messias, no último sábado, também repercutiu na Câmara Municipal de Aracaju. Os vereadores Fábio Henrique (PDT) e José Gonzaga (PMDB) divergiram sobre o assunto.

 

O fato que deu origem a nota foi a atitude do policial que resolveu prender o médico por achar que o mesmo não tinha atendido de forma satisfatória a sua esposa, que tinha sofrido um aborto espontâneo. Para o vereador pedetista, tanto a nota, quanto uma entrevista que foi concedida pelo presidente do órgão sobre o assunto, denotam uma “atitude discriminatória” para com a classe policial.

 

Segundo o vereador, a atitude da entidade foi pior que a ação do policial. Ele afirmou que durante a entrevista, o presidente do CRM afirmou que os médicos estão com medo de atender aos policiais militares (soldados rasos) e a seus familiares. Para Fábio Henrique, o que aconteceu entre o Messias e Andrade deve ser averiguado e as punições devidamente aplicadas, mas que não se puna antecipadamente toda uma classe.

 

Já o vereador Dr. Gonzaga, fez um pronunciamento se solidarizando com o obstetra. Segundo ele, a esposa do policial não estava numa situação que se caracterizava de alto risco. Ele descreveu o médico como “uma pessoa de índole correta, que atua com dedicação na profissão”.

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