Veterinária orienta sobre os primeiros cuidados ao adotar um gato
Dados da Associação da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) apontam que Brasil possui aproximadamente 23,9 milhões de gatos, a segunda maior população do mundo. Há também estimativas que apontam que esse número pode chegar 30 milhões ainda este ano. ONGs e projetos sociais de proteção aos animais estão atentos a esse cenário e engajados em campanhas de adoção ao mesmo tempo em que buscam conscientizar a população sobre os cuidados necessários com os felinos.
Candice Garcia é veterinária especialista em felinos e proprietária da Toca dos Gatos, única clínica de Sergipe exclusiva para os gatinhos. Ela conta que ao adotar os bichinhos, os tutores têm diversas responsabilidades e precisar estar cientes das vacinas, exames e vermifugação.
“A primeira coisa que o tutor deve fazer é procurar um veterinário e se informar sobre como cuidar do gato, quais as doenças que podem acometer esse felino, quais vacinas ele deve tomar, quais os exames e como funciona a vermifugação”, orienta.
Segundo a veterinária, todos esses cuidados são necessários, independentemente da idade em que o pet foi adotado. “A diferença entre o filhote e o adulto é que o primeiro recebe mais doses de vacinas por não estar com o sistema imunológico fortalecido. Já o mais velho, principalmente se foi resgatado das ruas, possui um sistema imunológico formado e, por isso, aconselhamos apenas o reforço anual”, disse.
A especialista detalha que é recomendável fazer um hemograma e os testes para identificação da Imunodeficiência Viral Felina (FIV) e a Leucemia Viral Felina (Felv). Mas, a depender da sintomatologia apresentada pelo gato, o profissional vai direcionando. A castração também é importante e deve ocorrer após o término do esquema vacina, que ocorre entre 4 e 5 meses de vida.
Moradia
Além de questões relacionadas à saúde do animal, os tutores devem observar se sua casa ou apartamento está apto para receber o gato e preservar a sua vida. “É importante que o apartamento contenha tela nas janelas e que elas estejam colocadas adequadamente. Se for casa, recomendamos que possua um muro alto que impeça que o animal pule e vá para a rua. Caso não possua muro e o portão contenha grade, aconselhamos a colocar tela messe portão também”, detalha.
Como os animais acaba ficando em casa sozinhos, pois a maioria dos tutores saem para trabalhar, a orientação também é providenciar brinquedos. “É bom apostar no enriquecimento ambiental, a exemplo de arranhadores, varinha, túnel interativo, pois o gato precisa brincar, para não ficar entediado, quando estiver sozinho em casa. Além disso, é bom investir em caixinha de transporte, caixinha sanitária, caquinhos e fonte de água”, finaliza.
Por Luana Maria e Verlane Estácio
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