Vigilância Sanitária vistoria barracos do 17 de Março

Defensor conversa com a população (Fotos: Portal Infonet)

A pedido da Defensoria Pública do Estado de Sergipe, a equipe da Vigilância Sanitária Estadual esteve na manhã desta quarta-feira, 10, nos barracos improvisados construídos na Praça do bairro 17 de Março, na Zona de Expansão de Aracaju. O objetivo da foi vistoriar as condições precárias, as quais vivem as 360 famílias, que foram despejadas dos imóveis ocupados na localidade.

As famílias estão ocuparam a praça há mais de 20 dias, tempo suficiente para tornar o local impróprio para morar. As famílias estão sem água e banheiro. A energia elétrica improvisada põe em risco a vida daquelas pessoas, já que os fios estão soltos e desencapados. Para fazer suas necessidades fisiológicas, uma parede com um buraco foi improvisado e a cada uso é encoberto com areia.

A vigilância sanitária constatou ainda, que animais e pessoas compartilham da mesma água. A alimentação é também dividida, e muitos ficam sem comer, já que a comida doada não é o suficiente para todos. As crianças já apresentam problemas de pele, devido a uma infestação de carrapatos dentro dos barracos. Escorpiões também foram encontrados pelos moradores.

Famílias vivem em condições precárias

Vigilância

De acordo com Rosana Barreto, gerente de alimentos da vigilância sanitária, a gerência de meio ambiente, da saúde e de alimentos forma convocados para verificar as condições sanitárias das famílias. “Constatamos condições de higiene precárias aqui nesses barracos improvisados. Faremos um relatório que será entregue à Defensoria Pública para que eles tomem as medidas cabíveis. O relatório deve estar pronto até a próxima sexta-feira”, disse a Rosana.

O Defensor Público, Alfredo Nikolaus, explicou que a ação faz parte dos procedimentos feitos pela Defensoria Pública do Estado de Sergipe. “Nós estamos finalizando o procedimento para verificar a situação dessas famílias. Trouxemos a vigilância para que pudesse verificar a situação das famílias para instruir as medidas que vamos tomar na preservação dos direitos humanos dessas pessoas. Após o relatório pronto vamos juntar tudo que foi constatado e posteriormente vamos entrar com uma medida em favor dessas pessoas”, garantiu.

Luta

Condições são as piores

O bacharel em Direito, Flaviano Cardoso, membro da Comissão de Apoio à ocupação 17 de Março, voltou a afirmar que as famílias resistirão à ordem de despejo. “Nós vamos permanecer no local. As famílias não forma notificadas ainda. Contudo é inadmissível ter que retirar essas pessoas daqui, tendo que levar objetos pessoas de um lado para o outro até que a situação se resolva”, diz.

Por Eliene Andrade

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