O radialista Wilton Andrade [que teria sofrido um atentado no último dia 17 de dezembro de 2010] esteve na Câmara de Vereadores na manhã desta segunda-feira, 28. Ao recebê-lo, o presidente da Casa, Emmanuel Nascimento (PT) o convidou para falar sobre o caso no próximo dia 7 de abril, quando da comemoração pela passagem do Dia do Jornalista. Durante a visita, Wilton relatou que um policial civil lotado na Delegacia de Itaporanga D’Ajuda teria desvendado o crime. Wilton Andrade foi recebido por Emmanuel Nascimento (Fotos: Portal Infonet)
“Surgiu um fato novo. Um policial civil disse ter conseguido sozinho descobrir os mandantes do atentado contra a minha pessoa. O policial foi transferido da Delegacia de Itaporanga D’Ajuda e o que eu acho estranho é a SSP não ter descoberto nada ainda. Hoje cedo enviei um relatório à Secretaria dos
Direitos Humanos, em Brasília”, ressalta. Wilton enviou relatório à Secretaria Nacional de Direitos Humano
“O policial está com medo de denunciar as pessoas que fizeram isso temendo que aconteça algo com ele e com a família, mas eu vou levar esse fato novo à Polícia Federal”, adianta Wilton Alves.
Relembre
No dia 17 de dezembro de 2010, o radialista Wilton Alves, dono da emissora de rádio Millenium, em Itaporanga D’Ajuda, teve o carro incendiado dentro da garagem da casa onde mora. Na época, ele contou ter sido acordado com um barulho forte no
portão como se fossem tiros. “Quando olhei pelo circuito, vi o veículo em chamas e duas pessoas no portão. Minha esposa e meus filhos acordaram assustados”. A segurança do radialista está sendo feita por soldados da Força Nacional
O radialista prestou queixas à polícia dando conta de que o primeiro suspeito seria o prefeito de Itaporanga, César Mandarino, que foi ouvido na Secretaria de Segurança Pública (SSP), tendo negado ser o mandante do crime e que acionaria o radialista na Justiça pelas acusações. O radialista disse que vinha sofrendo ameaças. Temendo pela sua integridade física e da sua família, Wilton Andrade foi embora de Sergipe, tendo passado três meses na capital federal e retornado ao estado escoltado por policiais da Força Nacional.
Investigações
O caso está sendo investigado pelo delegado André Baronto. Procurado pela reportagem do Portal Infonet, ele disse que as investigações prosseguem e que não tem conhecimento deste fato novo. “Caso isso tenha acontecido, o policial civil tem a obrigação de denunciar. Tive uma reunião recente com o radialista e sabendo que sou o delegado que investiga o caso, deveria ter me procurado imediatamente. Estranho que ao invés de me comunicar o que estava sabendo, procurou a imprensa”, enfatiza o delegado André Baronto lembrando que a troca de policiais é comum nas delegacias.
Por Aldaci de Souza
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