19 de agosto também se comemora o Dia do Artista de Teatro

Pouca gente sabe, mas além da comemoração do Dia Internacional do Fotógrafo e da Fotografia, em 19 de agosto também é celebrado o Dia do Artista de Teatro. Profissão essa que, segundo a Classificação Brasileira de Ocupações, compreende em “interpretar e representar um personagem, situação ou idéia, diante de um público ou diante de câmeras e microfones, a partir de improvisação ou de suporte de criação (texto, cenário, tema etc) e com o auxílio de técnicas de expressão gestual e vocal”.

 

Em Aracaju, não poderia ser diferente. Embora que, por aqui, o teatro ainda não possua a projeção que o cinema e o teatro, por exemplo, possuem. Grandes produções nacionais, muitas vezes, nem chegam a entrar em cartaz por aqui, por causa da consagrada “falta de platéia” que constrange o profissional que vive da profissão. E as que chegam, por saberem dessa má fama, reservam em sua turnê poucas datas para apresentação, ou mesmo um dia somente. Isso pode causar falsa impressão de casa sempre cheia.

 

Problemas do artista de teatro sergipano

 

“O teatro é uma caixinha de surpresas”, diz Isabel Neves
 
Diante do exemplo que esse painel demonstra, não é difícil, para um artista de teatro local, citar problemas. “Sublimam muito o teatro, como se teatro como uma profissão diferente, mas é uma profissão como outra qualquer”, conta Isabel Neves, que faz parte do Grupo Imbuaça, um dos principais representantes da cultura sergipana hoje. “São poucas as oportunidades e as políticas voltadas para a cultura. A profissão de ator tem problemas de Brasil, as mesmas dificuldades como todo trabalhador: manter nosso espaço, se vamos conseguir”, relata a atriz.

 

Isabel também revela que os hábitos culturais dos sergipanos ainda estão presos ao mais cômodo e acessível. Ela cita o exemplo da televisão, ícone máximo do “relaxamento cultural” por que passam os sergipanos – e porquê não? – os brasileiros, e de como ela “rouba” o público. “O ator sergipano se recente muito pela falta de público”, expõe Isabel.

 

As glórias de subir aos palcos

 

Mesmo com todo esse quadro, existem glórias que só um artista de teatro possui. “Diferente de outras profissões, no teatro temos a oportunidade de exorcizar muitos demônios, o que rejuvenesce a alma e o corpo”, descreve a atriz. “O teatro é uma caixinha de surpresas. O legal é essa oportunidade de brincar, no bom sentido, com a vida humana”, defende.

 

Questão de paixão? “A decisão de ser artista de teatro é como ser médico, arquiteto, ou qualquer atividade. Tem que ter persistência, disciplina, tem que estudar, pesquisar, estar atento, ter dedicação, investir”, mostra Isabel. “O teatro fala do homem, tem que ter atualização”, finaliza.

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