A Rua São João vista por seus moradores

Adriana Santos: “sou forrozeira nata”
Os festejos juninos da Rua São João já começaram. Ao embalo das típicas quadrilhas juninas e dos forrós pé-de-serra, os moradores da localidade se divertem e entram no arraial repleto de iguarias e bandeirolas coloridas. A jovem moradora Adriana Santos Conceição, de 20 anos, que o diga. “Sou forrozeira nata da Rua São João há anos e não canso de vir às festas. É muito bom ter um espaço como esse próximo à minha casa. Traz comodidade e muito divertimento!”, destacou.

O objetivo de manter a tradição cultural na localidade é também refletido na curiosidade dos que estão a passeio em Aracaju. A cada ano, centenas de turistas comparecem a rua e confirmam a qualidade das atrações regionais, o que motiva a participação da comunidade durante toda a programação.

“Além dos moradores de outros bairros, o que mais me motiva é a participação de pessoas de outros estados brasileiros. É empolgante ver como se adaptam ao ritmo e como se identificam com os forrozeiros”, comentou o estudante e forrozeiro assíduo, Rafael Almeida, 27 anos.

A Rua São João é também palco para confraternizações juninas entre estudantes e grupos de
idosos. De acordo com a diretora do Centro Comunitário São João de Jesus, Maria Auxiliadora Santos, são providenciados cantores e instrumentos musicais para a reunião dos grupos atendidos pelos programas sociais do centro. “Todos adoram o espaço, tanto que o utilizamos em todos os nossos festejos juninos”, disse.

De fato, divertimento na Rua São João é intenso e de considerável aceitação entre seus moradores, mas detalhes, como o constante policiamento no local e o maior investimento em atrações culturais não passaram despercebidos pelo pai de família Manoel Souza, de 28 anos. Para ele, o evento ainda é bem visto pela comunidade, embora já tenha perdido parte da sua essência.

“Gosto muito daqui, mas sinto um certo abandono por parte do governo em promover melhorias para o festejo, que já alcançou proporções bem maiores, comparado aos anos anteriores. Precisamos de policiais nas redondezas para garantir a segurança dos jovens e maiores manifestações culturais, além das quadrilhas e grupos de forró. Assim, tornaremos também educativo o que seria destinado exclusivamente a festas”, concluiu Manoel.

Por Nubia Santana e Raquel Almeida

 

 

 

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