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(Foto: Arquivo Portal Infonet) |
O Abassá Maria da Paz, liderado pela sua Ialorixá Silvia de Oxum Apará, realiza neste sábado, 21, com saída as 14h, da avenida Coletora “C”, nº 646, Marcos Freire II, cortejo afro na cidade de Nossa Senhora do Socorro, em homenagem a Oxóssi. Será a primeira vez que um abassá realiza cortejo para um orixá masculino.
Com 18 anos de existência, o Abassá Maria da Paz tem como características a união entre seus filhos e a obediência aos Orixás e a Ialorixá, fato que tem despertado sempre muito respeito pela casa e uma grande expectativa em torno do evento. A organização espera bom público e está confiante que o evento será um sucesso.
Oxóssi, que no sincretismo religioso é relacionado com São Jorge, é a divindade da caça que vive nas florestas. Seus principais símbolos são o arco e flecha, chamado Ofá, e um rabo de boi chamado Eruexim. Em algumas lendas aparece como irmão de Ogum e de Exú.
Oxossi é o rei de Keto, filho de Oxalá e Yemanjá, ou, nos mitos, filho de Apaoka (jaqueira). É o Orixá da caça; foi um caçador de elefantes, animal associado à realeza e aos antepassados. Diz um mito que Oxóssi encontrou Iansã na floresta, sob a forma de um grande elefante, que se transformou em mulher. Casa com ela, tem muitos filhos que são abandonados e criados por Oxum.
Oxossi vive na floresta, onde moram os espíritos e está relacionado com as árvores e os antepassados. As abelhas pertencem-lhe e representam os espíritos dos antepassados femininos. Relaciona-se com os animais, cujos gritos imitam a perfeição, e caçador valente e ágil, generoso, propicia a caça e protege contra o ataque das feras. Um solitário solteirão, depois que foi abandonado por Iansã, e também porque na qualidade de caçador, tem que se afastar das mulheres, pois são nefastas à caça.
Está estreitamente ligado a Ogum, de quem recebeu suas armas de caçador. Ossaim apaixonou-se pela beleza de Oxóssi e prendeu-o na floresta. Ogum consegue penetrar na floresta, com suas armas de ferreiro e libertá-lo. Ele está associado ao frio, à noite, à lua; suas plantas são refrescantes.
Normalmente apresenta-se vestido de verde. Em algumas caracterizações, veste-se de azul-turquesa ou de azul e vermelho. Leva um elegante chapéu de abas largas enfeitados de penas de avestruz nas cores azul e branco. Leva dois chifres de touro na cintura, um arco, uma flecha de metal dourado. Sua dança simula o gesto de atirar flechas para a direita e para a esquerda, o ritmo é "corrido" na qual ele imita o cavaleiro que persegue a caça, deslizando devagar, às vezes pula e gira sobre si mesmo. É uma das danças mais bonitas do Candomblé.
Fonte: Assessoria de Comunicação
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