Alcymar fala de momento único em sua carreira

Cearense de nascença e pernambucano de coração, Alcymar Monteiro se apresenta em mais uma edição do Forró Caju. O artista falou ao Portal InfoNet sobre sua longa carreia e sobre sua paixão pela terra que o acolheu. PORTAL INFONET – Você canta desde os cinco anos de idade e vem de uma geração de músicos. Como isso contribuiu para o artista que você é hoje? ALCYMAR MONTEIRO – A música faz parte das minhas raízes, sempre tive um contato muito forte com a música regional. Comecei a cantar aos cinco, mas descobri que aquilo era o que eu queria aos 11 anos de idade, quando participei de uma banda como vocalista. Desde então não me imagino fazendo outra coisa e devo o que sou hoje ao meu histórico musical, tive a oportunidade de saber o que queria muito novo, então pude aprimorar isso, estudando e praticando muito. INFONET – Você nasceu na cidade de Cariri, Ceará, mas foi morar em Recife e se apaixonou pela cidade, tanto que afirma ser pernambucano de coração. Como surgiu essa paixão? AM – Quando fui morar em Recife, já tinha uma noção sobre a música popular brasileira e Pernambuco é o celeiro da música regional nordestina. Ritmos como o forró e a ciranda, nasceram lá. A mágica mistura de ritmos do pernambucano sempre me encantou e quando me tornei pernambucano de coração isso se tornou mais tangível. INFONET – Além de compositor, você é intérprete, já cantou músicas de Nando Cordel a Chico Buarque. Dentre vários sucessos interpretados por você, por qual você tem um carinho especial? AM – Já cantei músicas maravilhosas e pelas quais tenho uma carinho especial, como “Procissão”, de Gilberto Gil, que estará no repertório do CD que irei lançar no próximo ano e vai se chamar “Estradas e Caminhos”. Mas, particularmente, a que mais mexeu comigo foi “Cantiga do vem vem”, do rei Luiz Gonzaga. Além de ser uma música linda e de uma sensibilidade incrível, cantei ao lado do próprio “Gonzagão”. Como admirador e pupilo, esse foi um momento único em minha carreira. INFONET – Em entrevista a um veículo local, você afirmou que o Forró Caju não é apenas palco para forrozeiros, pois é uma festa cultural. Qual o motivo dessa afirmação? AM – Já realizei shows inúmeras vezes em Aracaju e em diversos estados do Brasil. Apesar da festa ter uma intenção de celebrar os festejos juninos, a valorização da cultura, não só regional, como brasileira é visível. Isso acontece desde a escolha dos artistas que se apresentam até o prestígio do aracajuano, que respeita a todos que se apresentam, inclusive, os artistas que não possuem uma ligação direta com o forró. Parabenizo, não só a administração do prefeito Marcelo Déda, como o público aracajuano, que está sempre aberto a expandir seu conhecimento musical. Por Theo Alves

Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais