Amigos vão criar Instituto Marcelo Déda

Marcelo Déda: últimos desejos

Sergipe será contemplado com um livro de poesias escritas pelo governador Marcelo Déda e também poderá ganhar o Instituto Marcelo Déda, uma entidade não governamental que deverá ser criada por iniciativa de familiares e amigos próximos do governador que faleceu na madrugada de segunda-feira, 2, no Hospital Sírio-Libanês, onde esteve internado na luta contra o câncer.

O secretário Oliveira Júnior, de desenvolvimento energético, ouviu do próprio Marcelo Déda o desejo pela criação de uma entidade dedicada à preservação da memória e dos ideais que o sergipano cultuou em sua trajetória política.

A criação do Instituto Marcelo Déda, segundo Oliveira Júnior, será pensada conjuntamente entre familiares do governador e amigos próximos com os quais o governador teve convivência durante a militância política. “Uma instituição na qual se possa preservar o arquivo pessoal e manter o seu legado de valores, de práticas políticas, de credo, do seu ideário político”, observou o secretário.

Oliveira Júnior: compilando poesias e mobilizando amigos

Algo que foi amplamente debatido por Oliveira Júnior e Marcelo Déda nos vários encontros que tiveram nos últimos meses.
“Déda foi um democrata, socialista, lutou a vida toda pela igualdade de direitos, de renda, pelo fim das injustiças sociais e ele gostaria muito que seu nome tivesse, no futuro, associado a esse ideário que era fruto da sua reflexão intelectual e da sua prática política. Não seria um acervo de objetos, mas um acervo de ideias”, explicou Oliveira Júnior.

Poesia

O governador Marcelo Déda, conforme revelações do secretário Oliveira Júnior, também se dedicou a escrever poesias nos últimos meses de vida. E estes poemas serão publicados em um livro a ser lançado nos próximos meses, conforme desejo manifestado pelo próprio governador. “Ele sabia que a oratória seria recolhida, seus discursos seriam editados, mas a poesia era dispersa”, observou. “Ele então juntou um certo número de poemas e eu o ajudei a compilar e a separá-lo para editar a obra”, relata Oliveira Júnior. “Ele era versátil, buscou o cinema, a literatura, gostava do teatro, adorava música e, de certa forma, a poesia era um lado que ele não tinha expressado para as pessoas. Mas deixou isso pronto em vida”.

Por Cássia Santana

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