Anime-SE 2006 reúne fãs de cultura japonesa

Cosplayers reunidos
Youkoso, ohtaku!
Ou em bom português, “bem-vindo, fã de animação japonesa!”. Aracaju reuniu esses fãs, jogadores de games de computador e de Role-Playing Games, além de apreciadores da cultura oriental com mais uma edição do Anime-SE, realizado esse ano no Centro de Convenções de Sergipe (CCS) nos dias 5 e 6 de agosto.

O evento teve como objetivo receber quem curte animê (desenho animado japonês), mangá (quadrinhos japoneses), games e RPG, bem como atrair novos  fãs.

 

Evandro Dias, um dos organizadores do evento, conta que Aracaju reúne, de fato, muitos adeptos dessa cultura, e um

Evandro Dias (à dir.) e cosplayer
evento desse porte é necessário para divulgar que esses adeptos existem e que, sim, consomem e muito DVDs, livros e revistas sobre o assunto.

“O Anime-SE 2006 vem expandir o que vem se realizando anteriormente”, conta Evandro, que organizou anteriormente outros Anime-SE semelhantes, mas não um desse porte. “O público que gosta é bem fiel e comparece”, explica ele.

 

É o caso da estudante Aline Sousa, 16, ohtaku assumida. Fã há mais de 6 anos da cultura japonesa, ela veio conferir o Anime-SE com seus amigos. “É muito legal porque pode juntar pessoas, pois existe muita gente que curte e não tem essa

Aline Sousa (à dir.) e amigos
oportunidade”, relata a estudante.

Aline e seus amigos reúnem-se periodicamente para trocar informações sobre os animês, mangás e RPGs, além de assistir vários animes. Os favoritos dela? “Blade é meu mangá favorito, e Berserk, meu animê”, revela Aline. Ela acompanhou os dois dias e, segundo ela, o que mais esperava era o show da banda Baka Sentai, uma das atrações do evento, que toca hits da j-music, a música pop japonesa.

 

Outro fã presente foi o estudante Saulo McComb, 20, acompanhado do amigo Judson Malta, 18. “Desde sempre participo, é muito interessante. É um incentivo”, diz Saulo.

Saulo McComb (à esq.) e Judson Malta (à dir.)
Judson complementa: “O público interage, participa dos concursos, não tem medo de pagar mico”. Os dois afirmaram sem pensar duas vezes que o melhor do Anime-SE é a Batalha Campal, na qual os desafiantes lutam com espadas de madeira forradas com espuma EVA.

 

Durante Anime-SE 2006 o público pôde assistir, além das lutas de Batalha Campal, a vários tipos de animês, exibidos nas salas de exibição especialmente reservadas, bem como assistir a palestras de ilustradores e de empresas criadoras de jogos, jogar partidas de RPG ou de card games, ou mesmo jogar games de graça (fliperama, Playstation 2, Playstation 3, Xbox, Xbox 360, Nintendo DS, Gamecube) nos stands das lan houses.

 

Eles também puderam participar de campeonatos premiados de RPG, de animekê (karaokê com músicas dos desenhos animados japoneses), de Counter Strike e DOTA (dois dos mais famosos títulos de games), de ilustração e de cosplay – este último, o mais aguardado. No desafio cosplay (diminutivo das palavras inglesas costume – traje, fantasia – e play – jogar, brincar), fãs (os cosplayers) trajam fantasias dos seus personagens favoritos e imitam seus gestos e falas, com o simples propósito de se divertirem.

Por Herbert Aragão e Andreza Azevedo

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